Edi Rama tem o caminho de garantir um quarto mandato consecutivo sem precedentes como primeiro -ministro da Albânia, de acordo com as projeções divulgadas após o fechamento das pesquisas no domingo, que apontam para a vitória do Partido Socialista nas eleições legislativas.
De acordo com a pesquisa da boca das urnas publicadas pelo portal de notícias Albanian Post, os socialistas estavam encarregados da coalizão conservadora da Albânia, liderada pelo ex -primeiro -ministro Salvi Berisha, que apostou em uma campanha inspirada em Donald Trump.
Apesar de defender uma aproximação aos EUA, Berisha é, como Rama, um europeista convencido de ter como prioridade a adesão da Albânia à União Europeia.
Os números do cargo albanês, citado pela agência de notícias italiano ANSA, apontam para uma vitória do Partido Socialista com 51,8% do total de votos, equivalente à eleição de 79 dos 140 deputados do Parlamento. Os conservadores são 38% e apenas 54 deputados, de acordo com as projeções.
Os resultados preliminares só serão conhecidos na segunda -feira e os dias definitivos nos dias seguintes.
A pesquisa para as urnas também prevê a eleição de três deputados pelo Partido Social Democrata (centro à esquerda); Dois para o “Mudensia” (Partido de Oportunidade Centro-Right); um para os democratas euro-atlantistas (centro-direito); e um para movimento juntos (à esquerda).
Rama, que está no poder há mais de uma década, tornou a integração européia o grande tema da campanha e prometeu que a Albânia se juntará à UE até o final da década, embora alguns especialistas considerem esse prazo extremamente otimista, levando em consideração a escala das reformas que o país deverá aplicar lá.
Essas foram as primeiras eleições legislativas nas quais a vasta diáspora albanesa poderia votar, o que poderia introduzir alguma incerteza sobre os resultados.
As pesquisas anteciparam a possibilidade de novos partidos entrarem no Parlamento, em um contexto de crescente insatisfação pela população mais jovem em comparação com as duas figuras dominantes do panorama político desde o colapso do regime comunista em 1990.
“Vou votar em novos políticos, porque aqueles que são como Rama e Berisha estão aqui há três décadas e estão apenas se substituindo”, disse a Reuters, de 21 anos, Arber Qazimi.