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O Festival de Cinema Itinerante de Linguagem Português (Festin), que chega à sua 16ª edição, começa em 2 de junho e acontece até o dia 8, com exposições de 47 obras de quatro países, em quatro quartos em Lisboa. Este ano, o festival oferecerá uma inovação ao público, que pode experimentar a realidade estendida através da produção XR humano: uma experiência de realidade mistade Debora Bergamini.
Inspirado no trabalho O ponto azul pálidopor Carl Sagan, XR humano Leva aqueles que assistem a uma viagem pelo espaço intergaláctico, com o objetivo de questionar o papel da humanidade. Os óculos de realidade estendida permitem que a experiência seja individualizada, com cada espectador reagindo pessoal ao que está assistindo.
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Esta será a segunda exposição do trabalho de Deborah em um festival – a estréia internacional ocorreu em Cannes este ano. “O filme caiu em nosso colo. Deborah nos propôs e aceitamos. Só então Cannes entrou no circuito”, diz Lea Teixeira, um dos organizadores do Festin. Artista multilíngue, Deborah procura se integrar em sua educação, cultura e arte, com o objetivo de promover a transformação social e o diálogo intercultural.
Competitivo
O festival prevê as melhores competições de cinema do ano em três categorias: longa -metragem, curto e documentário. As obras serão exibidas no Cinecity Campo Pequeno, Liceu Camões, Lisboa Fórum e Avenida Espaça.
Na disputa para o prêmio de melhor longa -metragem, há seis filmes, dos quais três são brasileiros, dois, portugueses e um, angolanos. Já na abertura do festival, em 2 de junho, no Cinecity Campo Pequeno, será apresentado ao brasileiro O barulho da noitepor Eva Pereira, que lida com a violência doméstica.
Após os dias, os espectadores poderão seguir a produção portuguesa O céu de outonopor Carlos Ruiz Carmona; O filme angolano Contra todosde Cinéfilo Satanha; o recurso português Criadores de ídolospor Luís Diogo; e os filmes originários do Brasil Enquanto o céu não espera por mimpor Christiane Garcia, e Mangrove criançaspor Eliane Caffé.
Entre os seis documentários da disputa, quatro são brasileiros, um português e outro, uma co -produção angolana, moçambicana e portuguesa. A lista de curtas-metragens possui 24 obras: 10 brasileiros, uma coprodução brasileira-belga, nove português, dois angolanos, um moçambicano e uma co-produção moçambicana-portuguesa.
Fernanda Montenegro
Durante o festin, haverá shows paralelos. E em um deles, o destaque será o filme destinado ao público de idosos, Motherbulk2012, com Fernanda Montenegro no papel principal. Dirigido por Ana Luíza Azevedo e Jorge Furtado, o filme lida, de maneira humorística, a falta de capacidade das crianças de lidar com o envelhecimento de seus pais.
Nas outras exposições paralelas, o público poderá verificar como a produção brasileira de filmes está andando, com quatro filmes, e os pequenos apaixonados pelo cinema terão uma sessão de resumo com os temas infantis. Nas duas tabelas de debate, por sua vez, os temas serão Política de cinema português e hconexão com a natureza e o papel do audiovisual.
Uma das características do festin é a sua itineração. Em cada edição, alguns dos filmes são levados para exposições em outros países, incluindo Tunísia, Itália e Alemanha. Em vários festivais, houve mais de uma participação. No Festival de Cinema de Fortaleza, foram cinco vezes. No Festival Gramado, quatro, e no Rio de Janeiro, dois.