Por dois dias, mais de meio mil delegados de todo o país se reúnem no Fórum de Lisboa para definir as prioridades do FenProf durante o próximo mandato, que termina em 2028, mas também para eleger os novos elementos do Conselho Nacional, a coordenação do Secretariado Nacional e do Conselho de Jurisdição.
A eleição do novo Secretário Geral será um dos destaques do Congresso, embora nenhuma grande notícia seja esperada.
Até o momento, há apenas uma lista votada por unanimidade pelos sete sindicatos do FenProf que propõem que os atuais vice -secretários – Francisco Gonçalves e José Feliciano Costa – substituam Mário Nogueira.
Francisco Gonçalves lidera o Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e é professor em Gonçalo Mendes Maia, em Maia, enquanto José Feliciano Costa é responsável pelo Greater Lisbon Teachers Union (SPGL) e pertence ao Quadros de José Afonso em Moita.
A lista da Secretaria também propõe o nome de Anabela Sotaia, atual presidente da União dos Professores da Região Centro (SPRC), ao novo presidente do Conselho Nacional de Fenprof.
Os 662 delegados também aprovarão o programa de reivindicações para o próximo período. Mas também neste momento, Mário Nogueira já revelou quais serão as grandes prioridades para os próximos quatro anos: a revisão do estatuto de carreira de professor e a valorização da carreira.
“O que quer que o governo deixe as eleições de 18 de maio, as reivindicações dos professores não mudarão!” Mario Nogueira garantido há um mês em uma conferência de imprensa programada para falar sobre o 15º Congresso, que termina exatamente na véspera das eleições legislativas.
Durante os dois dias seguintes, as moções também serão votadas em várias questões que vão desde a defesa da paz, democracia ou meio ambiente.
O primeiro dia do Congresso também será marcado pela presença do embaixador da Palestina em Lisboa, um dos oradores convidados. O discurso de Rawan Sulaiman precederá a intervenção de Mario Nogueira, que este fim de semana termina 18 anos à frente da maior estrutura sindical de ensino.
Mário Nogueira foi o rosto da luta de educadores, professores e pesquisadores, tendo liderado inúmeras lutas, desde a guerra contra a divisão da carreira proposta por Maria de Lurdes Rodrigues em 2008, para acertar os exames em 2013 contra o Nuno Crato ou a longa disputa pelo tempo de recuperação do Frozen, no tempo, quando o tempo de Rodo.
Hoje, um seminário internacional é mantido para discutir a situação dos professores em todo o mundo, sendo esperado mais de meia centena de organizações estrangeiras. Este Congresso também será marcado por um momento de solidariedade e apoio ao povo e educadores palestinos, o West Sahara e Cuba, prometeu a Mário Nogueira em uma das últimas conferências de imprensa que ele fez como secretário -geral da Fenprof.
Presente neste Congresso estará vários convidados estrangeiros que representam organizações da Europa, África, América Latina, América do Norte e Ásia, bem como os líderes da educação internacional, que “representa 33 milhões de profissionais educacionais em todo o mundo”, diz FenProf.
A sessão de encerramento ocorrerá no final da tarde de sábado e será liderada pelos novos presidentes do Conselho Nacional, que deve ser Francisco Gonçalves e José Feliciano Costa. Até sexta -feira, as listas de candidatos podem ser apresentadas aos vários órgãos, embora não seja uma prática usual.