“Tem que haver diálogo institucional com a chegada”. É inevitável, na opinião de Luís Marques Mendes.
O fato de que, pela primeira vez em 50 anos de democracia em Portugal, o PS não pode alcançar o primeiro nem o segundo lugar no Parlamento, lidera Marques Mendes para defender um “Diálogo institucional com a chegada”.
““Se houver julgamento, se houver bom senso, e se o futuro presidente da República ajudar a sério, acho que podemos ter um governo de legislatura”Acredita Marques Mendes.
Adverte que não há maioria absoluta ainda existe o “Risco da crise, o risco de orçamentos para cuspir e o risco de retornar à bomba atômica que é absolutamente inadmissível”.
Portanto, pede um acordo entre anúncio, ps e chega a Evite moções de confiança e censura e negociar orçamentos estaduais.
O candidato presidencial defende vários entendimentos parlamentares entre os três principais partidos. Em primeiro lugar, para a escolha do próximo presidente da Assembléia da República e depois pela aprovação do programa do governo.
Até diz que “Se o Partido Socialista tornar impossível aprovar a passagem do governo cometer outro suicídio político”.
Tratar os eleitores da chegada como extremistas, radical e fascista “é estúpido”
Destas eleições, Marques Mendes leva várias lições. Uma é que o país precisa de um projeto de transformação e na ausência deste projeto “Há um risco sério de que nas próximas eleições, ele vence“.”Você deve pensar sobre isso, antes que seja tardeEle acrescenta.
O ex -presidente do PSD alerta que é preciso uma nova abordagem com o partido de André Ventura. ““O que foi feito ao longo desses anos é tratar os eleitores da chegada quase como extremistas perigosos, como radicais perigosos, quase como fascistas“Ele diz.
E brilha: “Isso não está correto, isso é uma estupidez”.
Para Marques Mendes, o resultado das eleições de domingo traz consigo uma reconfiguração do sistema partidário, ele fala da chegada como um tsunami. No entanto, ele acredita que o PSD não deve ter medo de ser colapso pela chegada.
E destaca a ironia: “A chegada foi criada a partir da perspectiva de destruir o PSD. E o Partido Socialista até o incentivou há muito tempo, convencido de que isso prejudicaria o PSD”.
E ironicamente, Marques Mendes destaca, “Que foi destruído foi o ps”.
O candidato a presidente da República considera que os eleitores de chegar Eles não são fascistas. Eles estão com raiva e insatisfeitos com as partes, e fornece dois exemplos regionais que demonstram isso.
E se, nas eleições futuras, chegar a parte de um governo de coalizão e, se Marques Mendes for presidente da República, o social -democrata garante que nomeará esse governo que inclua o partido de André Ventura.
Não dar posse, ele diz, seria um “golpe de estado constitucional“Mas diz que exigiria um acordo por escrito desta coalizão”Por uma questão de segurança e transparência”.
Novo governo? Montenegro deve escolher o meio termo
Conjetando o que o novo governo do AD deveria ser, Marques Mendes considera que Luís Montenegro não deve fazer uma mudança total de ministros, mas também não pode pensar em uma mini remodelação porque “Isso vai decepcionar e frustrar as expectativasDa sociedade.
““Idiotas úteisÉ como se Marques Mendes se referisse ao Partido Comunista e ao bloco esquerdo por participar da António Costa Gergonça.
O social -democrata entende que ambos os partidos perderam e Costa venceu. E afirma que nessas eleições o PS era o alvo de “Uma fúria anti-PS“, Não apenas a culpa de Pedro Nuno Santos, mas também porque António Costa tinha uma maioria absoluta e“não fez nada com ela”.
Para Marques Mendes, a revisão da Constituição é uma pergunta falsa e não está faltando. Nesta entrevista, o candidato a Belém considera que “Não é uma prioridade políticaPorque todas as reformas podem ser feitas mesmo sem uma mudança na Constituição.
Sempre que Gouveia e Melo fala, ele corre mal
O ex -líder do PSD fica surpreso com o calendário escolhido para Gouia e Melo apresentar sua candidatura à presidência da República na véspera das eleições legislativas.
Acusa o almirante de se contradizer várias vezes. Contradições que são o resultado, diz, da falta de experiência política.
Marques Mendes considera até Gouveia e Melo pode ser um risco para a democracia por falta dessa experiência política.
Incite o almirante a começar a mostrar o que é seu pensamento político e esclarecer o país sobre a derrota no tribunal no caso de marinheiros Do navio Mondego.
Nesta entrevista, Marques Mendes avançou o modelo do presidente da República, que ele deseja para seu mandato, se ele vencer as eleições.
Pretende ter uma intervenção ativa. Mais do que um árbitro, ele quer ser um “mediador de entendimentos de regime”, Um motorista e um pacificador.
Entrevista realizada por Natália Carvalho, editora de políticas Antena 1.