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Toque em recusa em embarcar do Rio de Janeiro para Lisboa, o cachorro Teddyque dá apoio emocional a uma criança com um alto grau de autismo, tornou -se uma questão diplomática e política. Na segunda-feira (26/05), o cônsul geral do Brasil em Lisboa, Alessandro Candas, entrou em contato com o médico Renato Sá, pai da menina de 12 anos, Alice, para se arrepender do incidente e classificá-lo como “inaceitável”. Na manhã de terça -feira (27/06/27), foi a virada do Ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, em nome do governo brasileiro, para informar o pai da criança que está negociando uma solução com a companhia aérea portuguesa.
Segundo Renato Sá, o aconselhamento jurídico do consulado brasileiro está seguindo as iniciativas já tomadas pelos advogados envolvidos no caso para dar o devida apoio. O pai de Alice, até, já foi informado sobre a marca do tribunal no Brasil de uma audiência de conciliação com a TAP para a próxima semana. A família da criança está tentando levar o cão de serviço Teddy para Lisboa desde 8 de abril. A última recusa da empresa ocorreu no sábado (24/05), quando quebrou uma ordem judicial. A empresa cancelou o voo alegando, em comunicado, que optou por “segurança de passageiros”.
Em uma carta enviada à família de Alice, o cônsul brasileiro se ofereceu para fornecer todos os conselhos jurídicos necessários, o que informa aos tribunais portugueses o que é decidido pela justiça brasileira. Nos contras, essa comunicação dará mais força aos pais da criança para levar o transporte para o cachorro Teddy. Ele viajava na cabine do avião.
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Ao mesmo tempo em que ele estendeu a família de Alice, o cônsul geral em Lisboa pediu desculpas pelo atraso no contato e sofrimento causado até agora, uma vez que o risco de a menina em crise aumentou pela ausência do cachorro. “Os dois estão muito ligados. Teddy Ele pode identificar mudanças hormonais (que podem causar surtos) e agir imediatamente para acalmar Alice “, disse ele. Dado esse risco e o atraso de uma solução, ele desabafou:” Minha filha está sofrendo. “
Sentimento de revolta
A família de Alice se mudou para Portugal em abril em busca de uma vida melhor. “Escolhemos morar em Portugal”, disse a mãe da menina, Cíntia Porto. “E eu quero ressaltar que Portugal não tem nada a ver com o que está acontecendo, pelo contrário, fomos muito bem recebidos”, disse ela. O pai da menina acrescentou que o problema está com a torneira, que é portuguesa, “mas poderia ter ocorrido com qualquer outra empresa”.
Cíntia e Renato não escondem que estão zangados com tudo o que estão vivendo. “Sim, é revoltante”, disse a mãe da garota. “E muito triste e doloroso”, acrescentou o pai. Os dois esperam que toda essa situação resolva o mais rápido possível. “Esperamos que em breve, Teddy Esteja em casa conosco. O quarto está pronto esperando por ele “, disse o médico.
Toque em recusa em embarcar no cachorro Teddy Pois Lisboa também se mudou com a política portuguesa. O Partido Povo-Animal da América (PAN) apresentou um pedido ao lado da Assembléia da República dirigido ao Ministério da Infraestrutura e Habitação ao governo para se posicionar na conduta da companhia aérea.
“Para a panela, é inadmissível questionar o bem-estar de um garoto de 12 anos com diagnóstico de necessidades especiais com autismo. Pan quer saber se o governo estava ciente dessa recusa de torneira, especialmente quando sabemos que toda a documentação sobre o animal que forneceria apoio terapêutico era válido e completo sob a ordem judicial brasileira”, disse a Sola Real Spokesman.
O que diz Tap Say
Em comunicado enviado ao público do Brasil, a TAP informou que “o transporte de um cão com mais de 8 kg na cabine do avião violaria as regras atuais, aprovadas pelas autoridades portuguesas e européias, colocando em risco a segurança a bordo”. Segundo a empresa, “a única exceção à regra máxima de 8 kg é que o cão é um animal de serviço, com treinamento e a apresentação da certificação emitida por entidades reconhecidas pela TAP”.
Tap apontou que o cachorro Teddy “Ele não tem essa certificação; portanto, em conformidade com o manual de operações de vôo, não pode voar no estande de passageiros”. A companhia aérea garantiu que “ofereceu alternativas de transporte adequadas ao animal, em compartimento condicionado e pressurizado no porão, que não foram aceitos pelo tutor”.
Ele acrescentou: “Também informamos que a pessoa que precisa seguir esse animal não faria a viagem neste voo, sendo o animal acompanhado por um passageiro que não exige o serviço. Tap lamenta a situação, mas reforçamos que nunca colocaremos em risco a segurança de nossos passageiros e tripulantes”.