Em uma entrevista exclusiva à TV Globo na quarta -feira, no segundo dos três dias de visita ao Brasil, António Costa afirmou que “a autoridade moral de Israel está desaparecendo, porque o que justificou sua defesa automática não é mais justificada”.
É “simplesmente um ataque enorme a populações civis indefesas sem justificação”ele disse.
O ex -primeiro -ministro português também criticou o desproporcional de ataques israelenses a Gaza, o que resultou na perda de apoio da comunidade internacional.
“Não podemos ter dois ‘padrões’. A vida humana é a melhor preciosa que temos e o que estamos vendo é uma tragédia humanitária sem descrição“Ele disse, acrescentando isso,”Mesmo os países da UE que, por razões históricas, têm um relacionamento particularmente cuidadoso e próximo com Israel, eles passaram a ter uma posição cada vez mais vocal e clara na pressão sobre Israel“.
A título de exemplo, Costa lembrou o caso da Alemanha, em que “”O chanceler alemão disse claramente: a luta contra o Hamas não justifica a tragédia humanitária que estamos assistindo em Gaza“.
Idéias portuguesas
O presidente do Conselho Europeu também enfatizou que a solução de curto prazo passa por Israel para aceitar “cessar fogo e aceitar imediatamente a entrada da ajuda humanitária”, bem como a liberação de anfitriões pelo Hamas.
No médio prazo, a única “paz justa e duradoura em Gaza” só é possível “através da solução de ambos os estados”, disse ele.
Na segunda -feira, o presidente do Conselho Europeu, António Costa expressou, em uma ligação com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, “sérias preocupações com a situação humanitária catastrófica em Gaza”exortando Israel a permitir acesso imediato à assistência.