quarta-feira, julho 9, 2025

A operação contra milícias justifica a ausência da extrema direita em Rasi, digamos observatórios

- Advertisement -spot_imgspot_img

Os dois principais observatórios de segurança português consideraram na quarta -feira que a operação policial contra uma milícia armada, chamada Desarmamento 3Dfoi um motivo justificado não incluir a extrema direita no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024.

Falando a Lusa, Francisco Rodrigues, presidente do Observatório de Segurança, Crime Organizado e Terrorismo (OSCOT), enfatizou que a não inclusão de um capítulo sobre extremismo é “compreensível” porque “houve investigações em andamento”.

Na versão preliminar do rasi, para a qual LUSA teve acesso, em Portugal, não há organização de extrema direita classificada como terrorista, mas há o registro de um braço de uma organização extremista internacional que é classificada como terrorista em outros países.

Sem especificar a organização em questão, esta versão de Rasi apontou para a existência desse ramo de uma organização extremista em Portugal, que já foi alvo de sanções financeiras em vários países para financiamento do terrorismo.

“Acho que eles não deveriam transmitir e tornar o público em geral um conjunto de indicações que podem interromper as investigações que estão acontecendo”, disse Francisco Rodrigues.

Em 17º, foi anunciado o desmantelamento de uma milícia armada de extrema direita pela polícia judicial, que constituía a maior operação desse tipo em Portugal, com centenas de munição, armas militares e explosivos apreendidos.

Veja  Completo no sul da China causa seis mortos e 80.000 deslocados

“A qualidade e a diversidade do que aproveitamos”, disse Manuela Santos, diretora da Polícia Nacional Judicial, disse no balanço patrimonial da operação Desarmamento 3Do que levou à prisão de seis pessoas do movimento armilar lusitano (mal).

“Eles estavam montando, recrutando pessoas e desenvolvendo ações”, disse Manuela Santos, observando que o material apreendido “tem uma origem e está tudo aberto a esse respeito”, com “novas linhas de pesquisa”.

Entre os seis detidos estava uma cabeça de PSP, com outros com conexões com grupos de segurança privada.

Luís Fernandes, Presidente do Observatório de Segurança Interna (OSI), lembrou que as instituições que contribuíram para Rasi justificaram a não inclusão desse capítulo sobre extremismo.

“Acho que é mais do que evidente hoje que era necessário remover o capítulo para não chamar a atenção para as investigações que estavam em andamento”.

“Quando tudo o que está acontecendo em Rasi é identificado, obviamente alguém que está incubando com a lei e percebe que está sendo investigado parará e interrompem suas atividades ilícitas”, afirmou. Portanto, “esta publicação não foi significativa para essa data”, acrescentou.

O Rasi de 2024 será apreciado durante a sessão plenária do Parlamento na quarta -feira, 25 de junho.

Últimas Notícias
- Públicidade -spot_img
Notícias Relacionadas
- Advertisement -spot_img

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaque Global
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.