Os críticos internos da direção atual do bloco esquerdo serão aplicados novamente contra a liderança de Mariana Mortágua, disse Lusa e confirmaram o público. Esses militantes já haviam apresentado um movimento alternativo à convenção do partido, no entanto reconvisionado e adiado para novembro devido a eleições legislativas.
É o grupo que, no primeiro processo da convenção em março, entregue ao movimento S “para uma nova direção”, cujo primeiro assinante é o líder Adelino Fortunato. A moção, agora “em construção”, foi publicada no site A partir deste fluxo interno, o radar, nesta quinta -feira, com 65 “assinantes iniciais”.
Em uma resposta por escrito ao público, o grupo confirma que “os movimentos renovaram seu texto e se apresentarão à convenção, já tendo as assinaturas necessárias”. Esses militantes enfrentarão o movimento A, de Mariana Mortágua. Na noite eleitoral das legislaturas, a coordenadora nacional assumiu que ela manteria sua candidatura à liderança do partido. “Eu mantenho esse compromisso completamente”, disse ele na época.
Após essa derrota eleitoral, a Tabela Nacional decidiu fazer uma nova chamada para a Convenção dar espaço a moções alternativas à gerência, se pudessem apresentar e adiou -a para 29 e 30 de novembro. O grupo de movimentos – que até propôs a renúncia do Conselho e a eleição de um novo na convenção – criticou a decisão, pois preferiria que a reunião de magna tenha decorrido “no intervalo entre as eleições para a Assembléia da República e o início do prazo para a entrega das aplicações locais”, conforme declarado em uma declaração de março após a República.
Os críticos já admitiram manter a candidatura, embora com pequenas mudanças no movimento: “A retomada do processo convencional é compatível com pequenos ajustes temáticos do movimento relacionado ao movimento, que pode ser justificado, mas não requerem grandes mudanças no conteúdo estratégico”.
Por sua vez, os críticos da moção anterior e, que solicitaram a convenção de 2023 e fizeram parte de líderes como Pedro Soares, não se aplicarão, como já haviam sinalizado. Ainda assim, existem membros dessa facção, como Rui Cortes, que continuam a se inscrever no movimento S, que abriga vários militantes da lista anterior do conselho para a tabela nacional.