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Um hacker que trabalha para o Cartel Sinaloa no México conseguiu obter informações de registro telefônico de um funcionário do FBI em 2018 e usou o sistema de câmeras de vigilância da Cidade do México para rastrear e matar informantes e testemunhas, informou o Departamento de Justiça em um relatório.
O incidente de 2018 foi divulgado na auditoria do inspetor -geral do Departamento de Justiça sobre os esforços do FBI para “mitigar os efeitos da vigilância técnica onipresente”.
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Uma pessoa passa pelo selo do FBI na parede da sede do FBI. Um hacker do cartel de Sinaloa acessou os registros telefônicos de um funcionário do FBI e usou o sistema de câmeras de vigilância da Cidade do México para rastrear e matar informantes e testemunhas, disseram as autoridades. (Reuters/Kevin Lamarque)
O relatório disse que o FBI estava trabalhando no caso de Joaquin “El Chapo” Guzman, o ex-líder do infame cartel que foi extraditado para os Estados Unidos em 2017, quando alguém derrubou o FBI que a organização de tráfico de drogas contratou um hacker “que ofereceu um menu de serviços relacionados a explorar telefones móveis e outros depósito eletrônico”.
O hacker foi capaz de identificar um Anenho Legal Assistente do FBI (ALAT) na Embaixada dos EUA na Cidade do México e conseguiu usar o número de telefone do anexo “para obter chamadas feitas e recebidas, bem como dados de geolocalização”.
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Nesta imagem de 8 de janeiro de 2016, divulgada pelo governo federal do México, o traficante mais procurado do México, Joaquin “El Chapo” Guzman, defende sua caneca de prisão com o preso número 3870 na prisão federal de Almiplano Maximum Security em Almoloya, México. (Governo federal do México via AP) (AP)
“Segundo o FBI, além de comprometer o telefone da ALAT, o hacker também acessou o sistema de câmeras da Cidade do México, usou as câmeras para seguir o Alat pela cidade e identificaram as pessoas com os quais o Alat se reuniu”, afirma o relatório. “Segundo o agente do caso, o cartel usou essas informações para intimidar e/ou matar fontes em potencial ou testemunhas cooperativas”.
O hacker e as vítimas não foram identificados no relatório. A Fox News Digital entrou em contato com a Embaixada dos EUA na Cidade do México, o Departamento de Estado, o FBI e o Departamento de Justiça.
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O relatório observou que os avanços na tecnologia “tornaram mais fácil do que nunca para nações e empresas criminais menos sofisticadas para identificar e explorar vulnerabilidades” criadas pelo UTS, um termo usado para descrever os dados e análises de OD de coleta e armazenamento generalizados frequentemente a partir de tecnologias cotidianas, como smartphones, computadores e até veículos.