Falando à RTP em Lisboa, um porta -voz do direito ao movimento habitacional declarou que a crise nesse setor “só piorou” e que “a população não pode esperar pela disposição do governo”.
Por esse motivo, a porta da porta criou um caderno de reivindicação que defende mais moradias e menos especulações. “A moradia é um direito fundamental ao qual a população não teve acesso”lamentou o porta -voz.
“Quando temos famílias para despejar e nada a ser feito, quando vemos apenas medidas que terão respiração no futuro e não imediatas, quando houver rendas de T0 a 500 euros (…), o governo não está com vontade de fazer muito pela população”, acrescentou.
Um jovem participante da manifestação em Lisboa considerou, por sua vez, “impensável por estar em um país onde os salários são o que são e um salário não chega para pagar uma renda”.
“Aos 40 anos e ter que compartilhar espaço é um enorme impasse para que as pessoas possam viver suas vidas de maneira normal e formar uma família”.isso se encolheu. “Vou estudar e ter uma casa mais barata no exterior do que aqui”.
Entre as demandas dos participantes estão o teto de renda, combatendo especulações e aproveitando casas vagas. Nos últimos sete anos, o preço das casas aumentou 97 % e o valor do aluguel 80 %.