sábado, junho 28, 2025

Com as mudanças na lei, os imigrantes concordam para garantir a nacionalidade portuguesa

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A decisão do governo de fazer as regras para a concessão da nacionalidade portuguesa mais rígida está provocando uma corrida aos postos de serviço do Instituto de Registros e Notários (IRN). Desde segunda -feira passada (23/06), quando, efetivamente, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro, anunciou as propostas de direito enviadas à Assembléia da República, o número de pedidos de cidadania portuguesa cresceu. “E isso aumentará mais”, diz o presidente do Registro e do União dos Trabalhadores do Notário (STRN). No Conservatório do Porto, há pessoas passando pelo amanhecer nas linhas para garantir as senhas.

Pelas regras definidas pelo governo, que devem ser votadas na próxima sexta-feira (07/04) no plenário do Parlamento, os cidadãos da comunidade de países de língua portuguesa (CPLP) terão que provar pelo menos sete anos e não mais residência de cinco legais em Portugal para exigir nacionalidade. Para outros imigrantes, esse prazo passou de cinco para 10 anos. Na proposta de uma lei que lida com o assunto, no entanto, o governo deixou suas portas abertas para os imigrantes que cumpriram, até 18 de junho, os cinco anos de residência no país podem pedir cidadania normalmente. Essa possibilidade foi confirmada pelo Brasil Público com autoridades oficiais.

O primeiro -ministro Luís Montenegro e o ministro António Leitão Amaro são responsáveis ​​pelas restrições impostas aos imigrantes em Portugal Daniel Rocha
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“São os imigrantes que estão nessas condições que enfrentam postos de IRN”, diz a advogada Elaine Linhares. Muitas dessas pessoas estavam adiando os pedidos de nacionalidade, mesmo reunindo todas as condições legais para exigir, por várias circunstâncias, entre elas, as dificuldades de encontrar por IRN. O número de senhas distribuídas diariamente é pequeno e a burocracia para a entrega da enorme documentação. Advogados e advogados têm acesso gratuito ao site do IRN para inserir solicitações de cidadania, mas facilita a coleta de uma linha de 700.000 processos presos.

Elaine enfatiza: “As filas nas portas do Conservatório (notários) foram constantes. Há pessoas que dormem na frente dos edifícios para experimentar uma vaga de serviço, mas isso não é garantia de nada”. O advogado diz que há pessoas aguardando uma resposta do IRN por quase quatro anos. “Este é o caso de um angolano casado com um português, que apresentou um pedido de nacionalidade em setembro de 2021 e, até hoje, não sabe quando ele terá uma burocracia sim ou não”, diz ele. O presidente do sindicato, representando a equipe do IRN, observa que não há pessoal suficiente para enfrentar a demanda. “A equipe precisa aumentar 40% para que a situação comece a normalizar”, diz ele.

Promessas não cumpridas

Maximino diz que, com a nova corrida pela nacionalidade e mudanças nas regras propostas pelo governo, o quadro observado quando as restrições à concessão da cidadania aos descendentes dos judeus sefarditas foram anunciados. “Naquele momento, o número de ordens aumentou seis vezes. E não será diferente agora”, ele reforça. Para o advogado Rodrigo Vicente, existe a possibilidade de que o IRN limite ainda mais o serviço. “Até já temos indicações de que isso está acontecendo em algumas postagens”, diz ele. Segundo o presidente da STRN, a escassez de trabalho em IRN já é um limitador natural.

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O IRN Post em Porto registrou filas crescentes para solicitações de nacionalidade portuguesa Elaine Linhares/ cortesia

Rodrigo Vicente lembra que nem mesmo a promessa da IRN de acelerar a análise de processos por meio da inteligência artificial foi confirmada. O sistema faria grande parte do trabalho executado pelos servidores. No entanto, em vez de diminuir o número de solicitações em análise, o estoque aumentou. Em meados de 2024, havia pouco mais de 420.000 ações, agora 700 mil. Os brasileiros tiveram um papel relevante no salto de pedidos de cidadania. Quando o fluxo atual de cidadãos no Brasil começou em 2017, a partir de 2022, aqueles que reuniram as condições legais para pedidos de cidadania começaram a fazê -lo.

O governo não possui estimativas concretas de quantos imigrantes são capazes de exigir nacionalidade para as regras ainda em vigor, de pelo menos cinco anos de residência. O advogado Fábio Pimentel acredita que são muitos. A propósito, ele fez alertas constantes às autoridades sobre a importância de criar um mecanismo de transição para adicionar imigrantes que já estão em Portugal, alguns prestes a completar cinco anos de residência, para que possam se beneficiar das regras atuais e não submetidas aos prazos mais longos. “Estamos falando da expectativa de certo”, diz ele. Mas o governo não parece disposto a endossar essa possibilidade.

Propostas

Os prazos futuros dos pedidos de nacionalidade portuguesa estão dentro de um pacote de três propostas de lei enviadas pelo governo à Assembléia da República, que será discutida na 1ª Comissão, de direitos e garantias. Como o governo pediu e conseguiu aprovar a urgência, o processo saltará um palco, ou seja, não será necessário nomear relatórios de Relator e Relatórios. Com isso, as propostas serão debatidas e votadas geralmente no plenário na sexta -feira, 4 de julho.

Se aprovado, as propostas retornarão à 1ª Comissão para discussão na especialidade, retornando ao plenário para a votação final global. No entanto, existe a possibilidade de o governo solicitar, na mesma sexta -feira, que as três propostas de direito irão para a Comissão sem votar. Nesse caso, as partes precisam concordar, que devem ser feitas por meio de aplicação. A previsão é que todos os procedimentos serão concluídos até o final de julho.

Após a aprovação final no Parlamento, as leis serão enviadas para a sanção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que terá 30 dias para decidir. Nos primeiros 20 dias, ele pode solicitar a supervisão do Tribunal Constitucional para garantir que todas as propostas sigam a Constituição portuguesa. Se você não fizer isso, nos últimos 10 dias, Rebelo de Sousa pode assinar ou rejeitar o que saiu do Parlamento. A etapa final será publicação no Diário da República.

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