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Nos últimos tempos, aqueles que vivem em Portugal testemunharam casos frequentes e assustadores, que não correspondem à história do povo português. A percepção é que os INATs estão se espalhando dessa maneira, sem alguém disposto a colocar um freio nesse movimento. Tudo parece estar sendo naturalizado, com parte da sociedade absorvida pelo ódio, intolerância a tudo o que é diferente.
O caso mais aterrorizante aconteceu na sexta-feira, 4 de julho, marcando esta data, quando dois deputados de chegada, da direita populista radical, André Ventura e Rita Matias, expuseram os nomes das crianças-que são as crianças da plenária da Assembléia da República e das redes sociais. Ventura tentou ler os menores de uma escola em Lisboa na Casa do Povo e Matias, espalhando -os em redes sociais. Um crime. Estamos falando de crianças.
O objetivo desses cavalheiros era instilar na cabeça da população que as crianças imigrantes – especialmente as de origem islâmica, embora existam meninos e meninas de centenas de nacionalidades – estão realizado de menores portugueses nas escolas, o que é uma falácia. André Ventura e Rita Matias não apenas atropelaram a dignidade humana, mas o código penal ferido ao expor vulnerável e o esquema geral de proteção de dados (RGPD). Novamente, eles cometeram crimes.
Os dois parlamentares acreditam que, como estão alinhados com o mandato popular, eles têm o direito de fazer o que entendem como liberdade de expressão, de extrapolar todos os limites constitucionais. Apostar em impunidade. Eles apostam acima de tudo no apoio de uma ala da sociedade portuguesa que incorporou a xenofobia como lema. Para este grupo, tudo vai colocar os imigrantes Porta de Portugal, como se o país pudesse viver sem trabalho imigrante.
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É assustador que nenhuma autoridade-seja o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nem o primeiro-ministro, Luís Montenegro-inseguro se posicionou antes dos crimes cometidos por André Ventura e Rita Matias. De fato, não há posicionamento mais eficaz para as crianças imigrantes do Montenegro, pois seu governo é hoje um dos maiores encorajadores do movimento anti-imigração em Portugal.
O primeiro -ministro, a propósito, aliando, mesmo informalmente, chegando, rasgou completamente o discurso que cantou nas duas últimas campanhas eleitorais que “não é”, sobre uma possível aliança com os extremistas.
Com as autoridades políticas omitindo, cabe ao tribunal assumir uma posição: André Ventura e Rita Matias devem ser processados, testados e condenados, para que todos entendam que existem limites que não podem ser excedidos. Um deles, a proteção da dignidade de crianças e adolescentes, qualquer que seja. Isso é sagrado.