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Os fãs fanáticos da Fluminense, o engenheiro civil de 25 anos, Lucas Fernandes, até pediu ao papa que seja abençoado ao ver sua equipe campeã em 2023. Na terça-feira (8/07), quando o time do treinador Renato Gucho seguirá o campo contra o Chelsea, ele promete orar e vibrar mais uma vez para ver sua equipe da Fifa World Cup.
Presidente da FL, todos, Lucas, que vive em Faro desde 2019, faz parte de um grupo de brasileiros que estarão de olho na TV, a partir de 20 horas (tempo de Portugal), quando a bola começar a rolar em Nova Jersey, Estados Unidos.
E não é apenas em Faro, mais especificamente na barra do clube, as 11 esperanças, que terão aplaudido. Em várias cidades do território português, os Tricolors se reunirão para o que promete ser uma semifinal inesquecível para os amantes do futebol.
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O cônsul geral do Brasil em Portugal, o embaixador Alessandro Candeas, 58, é um deles. O diplomata assistiu à partida contra o Al-Hilal (2-1), na última sexta-feira (4/07), no FootLab, em Carnaxide. O espaço tornou -se uma espécie de TG do tricolor em Lisboa. Entusiasmados com os resultados, Candeas exalta a união de compatriotas e até os dos portugueses.
“I am happy for the support that other Brazilian teams have given to Fluminense. Because it is Brazil, it is Fluminense against the European teams. I think this very symbolic, and explains a little this support from the clubs not only from Rio de Janeiro, but from Sao Paulo and other states. And here, by my Portuguese friends or street colleagues I talk to, I am very happy to see their support too,” he says.
Excitação
Um dos organizadores de Flululisboa, Frederico Belisario, 44, espera receber mais de 100 fãs para ver a semifinal no FootLab, que fornecerá duas telas e duas TVs. No último jogo, havia cerca de 200 pessoas. “Como é dia da semana, acho que haverá menos pessoas. Mas a emoção será a mesma”, diz ele.
O Profissional de Tecnologia da Informação (TI), que se juntou a Flululisboa quando chegou a Portugal, em 2021, alerta, no entanto, que se Fluminense estiver na final, o ponto será o Bar Djunn, em Odivelas. “Há um estacionamento grande, com uma tela grande, e se encaixa em mais pessoas”, explica ele.
Flulisboa, que, no Instagram, tem 4.000 seguidores e, no WhatsApp, 600 membros, é os maiores fãs de tricolor fora do Brasil. É isso que Belisario diz, que não poupa nenhum esforço para ver o Fluminense jogar.
Em 2023, ele pegou um avião para acompanhar a final da Copa do Mundo do Clube na Arábia Saudita. Mas o Manchester City derrotou o Fluminense 4-0.
“Será sofrido”
Desta vez, no entanto, aposte Lucas Fernandes, o resultado será 1-0 para Fluminense. “Não arrisco outra pontuação porque acho que será sofrido”, ele admite, que viajou de Portugal para o Rio de Janeiro apenas para assistir à final da Copa Libertores de América, com direito a uma parada no Vaticano.
“O voo saiu de Faro, passou por Sevilha, Madri e Roma até eu chegar ao Rio. Como tinha uma longa conexão em Roma, fui à audiência geral que o papa faz toda quarta-feira. Com a bandeira e a camisa da gripe, fui perguntar ao Papa Francisco (1936-2025)”, diz ele. E funcionou. Juniors da Frie Beat Boca por 2-1 em Maracanã.
Se o Fluminense vencer hoje, o duelo estará com o vencedor do Paris Saint-Germain (PSG) e do Real Madrid, que se enfrentarão na quarta-feira (9/07), em Nova Jersey, às 20h (hora de Portugal).
Questionado sobre qual seria o melhor oponente para a decisão, que acontecerá no próximo domingo (13/07), Lucas prefere a equipe a conseguir o Real Madrid. “Quem quer ser campeão não escolhe um oponente, mas com o Real Madrid seria mais saboroso. É um dos maiores clubes do mundo”, diz ele.
Tricolor
O empresário Oswald Araújo já prefere que o grupo enfrente PSG. “Acho que o Real Madrid está jogando melhor, mas com qualquer um será uma pedreira”, diz ele.
E se a Fluminense vencer, o empresário, que vive em Lisboa há sete anos, terá que cumprir a promessa de encontrar um de seus quatro filhos nos Estados Unidos para ver a final. “Todos em casa são Fluminense”, diz o orgulhoso pai.
O embaixador Candeas também colocou a camisa da equipe do bairro de Laranjeiras por causa de seu pai. “Ele me levou para Maracanã na época de Rivellino, no momento em que Fluminense era chamado de ‘The Goal Machine’. Então, espero que Fluminense por causa de meu pai, Rivellino e Maracanã”, enfatiza.
O educador de São Paulo, Beatriz Chaves, 71, filha de um dos já falecidos conselheiros de São Paulo, cresceu frequentando os campos de futebol. Mas quando ela conheceu o marido, a engenheira Luiz Affonso, 69 anos, ela entrega que começou a usar a camisa Carioca Tricolor. “Ele brinca que o segundo F de Affonso é de Fluminense”, diz ele.
O casal, que mora em Leiria desde 2017, não pode ver o jogo juntos. Na primeira vitória, como estavam em diferentes salas do apartamento – um viu na sala de estar e o outro no quarto – eles não querem arriscar movendo um “time que estão ganhando”.
Ela acredita em vencer a Copa do Mundo da FIFA: “Será na corrida, na alma, no coração. É assim que o brasileiro gosta de brincar e torcer”.
Com os dois pés no chão
O criador de Fluporto, Alex Dos Santos Pereira Junior, 26, espera reunir 100 fãs no bar de esportes, Tricolor Point, no norte do país. Recurso do clube, ele verificou sua estréia contra Borrusia Dortmund (0-0) em Nova Jersey.
“O Chelsea é um adversário muito difícil, tem um investimento quatro vezes maior que o Fluminense, mas vamos à corrida”, diz Alex, que trabalha em uma concessionária de carros na cidade que ele escolheu morar em 2021.
O estudante de jornalismo, João Pedro Rainho de Oliveira, 25 anos, comanda flucoimbra desde 2020, quando atravessou o Atlântico. Sobre as chances de perder o Chelsea, ele comenta: “racionalmente falando, é muito difícil. Mas sempre colocamos nossos corações no meio”. O ponto de encontro de Flucoimbra será no Tropical Café, em Praça da República.
Outro tricolor de cartas, Rafael Argenta, 48, também da área de TI, confessa que ele não acreditava que o clube chegaria à semifinal. Ele tem os dois pés no chão ao falar sobre a possibilidade de ganhar o título. “Emoção fala mais alto, mas é praticamente impossível”, diz ele. “Mas vamos animar muito de qualquer maneira.” Como diz o hino da Fluminense, “quem sempre chega”.