terça-feira, agosto 26, 2025

Embaixador de São Tomé e Principe diz que é uma situação “dramática” no bairro de Talude

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O embaixador de Sao Tome e Principe em Portugal lamentou, no domingo, não sendo informado pelos Loures do plano de demolir residências precárias no bairro de Talude, onde descreveu que havia uma situação “dramática” que já excede o município.

Esteline Gonçalves Género visitou, no domingo, o bairro militar Talude, onde, de acordo com as fontes de um movimento cívico, muitos moradores eram pessoas de São Tomé e Principe, mas também de Cape Verde, Brasil e outras nacionalidades.

No local, o representante diplomático disse que havia observado uma “situação dramática para a qual há uma urgência em tomar uma decisão”.

“Se, no passado, dissemos que era indigno, não sei o que é hoje”, disse o embaixador em declarações no SIC Notícias, que ele visitou, vindo do exterior, onde estava, para “dar o possível apoio”, agora com tendas e alimentos para distribuir para as pessoas que permanecem lá, embora 55 das 64 casas precárias fossem demolidas.

O embaixador de Sao Tome e Principe se arrependeu de não ter sido informado do plano de demolir a habitação do bairro, dizendo que ele tentou conversar com o prefeito de Loures e nunca foi bem -sucedido, mas disse nas mesmas declarações, almoçou em 10 de julho com o vice -presidente, quando considerou “que deveria ter sido informado”.

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Ao ver a situação agora, o diplomata enfatizou que “não está mais no nível do município, mas em nível nacional”.

Loures começou na segunda -feira passada, uma operação de demolição de 64 estruturas, onde 161 pessoas moravam, sendo demolidas 51 no primeiro dia e quatro no segundo. A operação, no entanto, foi suspensa após a ordem de um tribunal de Lisboa, após uma ação de precaução arquivada por 14 residentes.

Das 55 famílias que ocupam os edifícios precários demolidos nesta semana, 14 estão recebendo apoio do Conselho da Cidade de Loures, que disse que tinha 38 dos agregados até sexta -feira. De acordo com informações do município, 14 outras famílias encontraram alternativa de habitação com familiares ou amigos, três recusaram apoio e sete não expressaram interesse nas soluções apresentadas.

De acordo com os dados mais recentes disponibilizados, três famílias, com cinco menores responsáveis, continuam com apoio noturno e dez famílias, com 21 menores responsáveis, estão recebendo apoio alimentar. Cinco famílias conseguiram acessar o mercado de arrendamento, tendo se beneficiado do apoio municipal para pagar a segurança e o primeiro mês de renda, acrescentou o município.

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