De acordo com o ENTO-E, a tensão em cascata aumenta no sul da Espanha na fase final do incidente,-seguida de demissões repentinas, especialmente em instalações renováveis, e levou à separação elétrica da península ibérica do sistema continental, com perda de sincronismo e colapso da frequência e tensão.
Esse tipo de perturbação nunca havia sido identificado como uma causa de blecaute em nenhum momento da rede européia. Para confirmar essa conclusão, será necessário “uma análise e investigação de todos os especialistas em sistemas de ENTSO e elétricos”, bem como a adoção de novas medidas para reforçar a resiliência, de acordo com o relatório.
Entre as medidas a serem implementadas, os especialistas destacam a necessidade de “melhorar os procedimentos e capacidades do gerenciamento de controle de tensão de todos os intervenientes ativos do sistema elétrico”, a fim de evitar incidentes graves relacionados à tensão futura.
A outra linha de ação é avaliar se os planos de defesa em vigor são capazes de proteger o sistema elétrico europeu contra “esse novo tipo de fenômeno”.
Durante o incidente, os planos de resposta automáticos foram ativados em Portugal e Espanha, conforme previsto nas regulamentações europeias, mas não evitaram o colapso da rede.
O relatório ainda destaca a velocidade e a eficácia da restauração, com a Ren concluindo a recuperação do sistema às 00:22 de 29 de abril e o vermelho elétrico por volta das 4:00 da manhã.
Embora o prazo legal para produzir o relatório factual sobre o incidente seja em 28 de outubro de 2025, seis meses após o incidente, o painel de especialistas pretende entregá -lo primeiro.
Isso será seguido por um relatório final, com recomendações à Comissão Europeia e aos Estados -Membros, que devem ser entregues dois a três meses depois.
(Com português)