O silêncio europeu sobre Gaza não é apenas ensurdecedor – é uma humilhação que nos compromete, um olhar para o outro lado. Comparativamente, fomos rápidos em levantar nossa voz contra Moscou, firme a condenar, ágil à sancionação, apesar de Orbán e ficar. No entanto, na frente do Telavive, estamos hesitantes. Esse é o sintoma de um contágio moral que não podemos mais disfarçar: o continente que se orgulha de seus princípios universais os aplica, dependendo da face do agressor ou do interesse do momento. Dois pesos, duas medidas. Dois códigos que não se cancelam, mas se acumulam, nos enfraquecendo, porque toda inconsistência deixa uma cicatriz que nenhum discurso pode apagar.
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24 de julho de 2025
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