O Ministro da Saúde solicitou à Inspeção Geral de Atividades de Saúde para abrir um processo de investigação sobre o caso de uma garota grávida que teve seu parto em uma rua carregada no município de Alenquer.
“O procedimento já foi determinado pelo Inspetor -Geral de Atividades de Saúde para investigar os fatos relacionados à assistência fornecida pela linha SNS 24 e pelo Urgente Patient Orientação Center (CODO), no momento da ocorrência, bem como a assistência fornecida pela unidade de saúde local do estuário de Tagus para a mulher grávida”, “o ministério da saúde em uma declaração.
Contactada pela Agência LUSA, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) declarou que a Central 112 encaminhava o pedido de alívio, tendo sido respondida pelo Codo às 10:29.
“Durante a exibição da situação, foi possível perceber que a entrega já teria ocorrido”, diz Inem em uma resposta por escrito.
O codo ativou uma ambulância de bombeiros voluntários de Alenquer às 10h33, e o veículo médico de emergência e reanificação de Torres Vedras (VMER) às 10h37, como Vila Franca de Xira Vmer estava comprometida com outra ocorrência.
Segundo Inem, a mãe e o bebê foram transportados para o Hospital de Santarém, acompanhados pelo Doutor do Veículo Médico de Emergência e pela ressuscitação.
O caso foi relatado por Mail Mailque relatou que a mulher de 28 anos e 40 semanas e cinco dias de gravidez teve o bebê em uma rua acusada com a ajuda de seus pais. Seria um risco grávida por não ter um rim.
A mãe da jovem ligou para a linha SNS 24 para pedir uma ambulância, mas a indicação era dirigir para o hospital. Ele então ligou para 112, mas será hora de atender à ligação. A entrega acabou acontecendo na Pastry Street, onde ele havia ido.
“Quando chegamos ao local, o bebê já havia nascido”
O comandante de bombeiros de Alenquer Daniel Ribeiro disse a Lusa que a corporação recebeu uma ligação do Codo, deixando uma ambulância para a ocorrência às 10:30 e chegou às 10:38.
“Quando chegamos ao local, o bebê já havia nascido. A assistência nunca estava em jogo”, disse ele, enfatizando que a mãe e o recém -nascido foram avaliados e “estavam bem”.
Ao perceber um buraco, os bombeiros pediram uma segunda ambulância, que chegou às 10:44. “Esperamos por Verres Vedras Vmer, que chegou às 11:15”, disse ele, tendo sido transportado para o Hospital Santarém às 11:20.
Tudo isso aconteceu ao lado do Conselho Paroquial de Carreade, em uma zona residencial e de comércio. Aparentemente, a mulher grávida estava tomando café da manhã em uma loja de pastelaria quando começou com dor e estourou as águas, disse uma moradora a Lusa.
Ana, uma moradora na rua onde a entrega ocorreu, disse que estava pouco depois das 10 horas da manhã quando começou a ouvir uma mulher gritando “Eu não quero, não quero”.
Ele disse que foi até a janela para ver o que estava acontecendo e viu uma mulher de costas, com o que parecia ser sangue no vestido, ao lado de um casal, que eram os pais e acabaram fazendo a entrega. O pai da mulher estava apoiando -a enquanto sua mãe estava no telefone. A mulher, em trabalho de parto, estava ao lado de uma pequena parede e cerca de 10:30 nasceu uma garota.
No local, muitos populares se acumularam, e um cabeleireiro local girou toalhas para ajudar o parto. Ana estava na janela, quando uma enfermeira, que, no entanto, chegou ao local perguntou se ela tinha brotas das roupas para cortar o cordão umbilical, tendo dado -lhes imediatamente.
A ordem dos médicos pede esclarecimentos
Em uma declaração, a Ordem dos Médicos anunciou que solicitou esclarecimentos do Ministério da Saúde, da Diretoria Executiva da ENS e da INEM, com “o objetivo de determinar as circunstâncias que levaram a esse resultado e avaliar quaisquer falhas ou necessidades de melhoria de acesso e resposta ao NHS 24 e serviços de saúde”.
“Essa situação é inadmissível e é essencial perceber exatamente em que circunstâncias ocorreram. O objetivo da ordem dos médicos é garantir que, no futuro, situações semelhantes possam ser evitadas”disse o Presidente da Ordem dos Médicos, citado na declaração.
Carlos Cortes enfatizou que “a segurança e a dignidade das pessoas, mulheres grávidas e seus filhos sempre devem ser os primeiros”.
A ordem reafirma seu compromisso de “garantir a qualidade dos cuidados”, comprometendo -se a “promover soluções que garantem cuidados seguros, comparados e humanizados para todos, impedindo que tais ocorrências se recorrente, independentemente das causas”.