“Recebemos a comunicação hoje, na qual o Ministério da Justiça autoriza o pedido de registro do partido, que tivemos arquivado”, disse o advogado, acrescentando que, com essa autorização, já é possível registrar Anamola no Conservatório.
Dinis Tivane, consultor político de Venâncio Mondlane e secretário interino do partido – general – inicialmente proposto, em abril passado, como uma aliança nacional para um Moçambique livre e autônomo (Anamalala) e depois mudou para Anamola – também confirmou o registro.
“Vamos comemorar o começo formal da revolução moçambicana”, escreveu ele em uma mensagem em sua conta na rede social do Facebook, afirmando que Venâncio Mondlane comentará esta decisão em breve.
Moçambique vive desde as eleições gerais de 9 de outubro de um clima de forte agitação social, com manifestações e paradas convocadas por Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo, apoiado por Frelimo, Party in Power.
De acordo com organizações não-governamentais que acompanham o processo eleitoral, cerca de 400 pessoas em confrontos com a polícia morreram, conflitos que cessaram após duas reuniões entre Mondlane e Chapo, com vistas à pacificação do país.
O ex -candidato à presidência anunciou em 7 de agosto que alterou a designação de seu partido, de Anamalala para Anamola, após o pedido do governo de Moçambicano, que considerou que a sigla anterior carregava “um significado linguístico”.
Anamalala significa “terá acabar” ou “acabar”, uma expressão usada por Venâncio mondlane durante a campanha para as eleições gerais de 9 de outubro de 2024 – cujos resultados não reconhecem – e que se tornaram populares durante os protestos convocados nos meses seguintes.
As informações da mudança da proposta do acrônimo Anamalala para Anamola, o que significa aliança igualmente nacional para um moçambique livre e autônomo, parece que o ex -candidato presidencial apresentou no mesmo dia ao Conselho Constitucional (CC), porque ele considerou o ministério da justiça, constitucional e afirs religiosos não respondidos.
Em uma carta do ministério, assinada pelo ministro Mateus Saíize, datada de 28 de maio e que Lusa relatou naquele momento, foi dito que o termo “anamalala”, uma proposta de uma acronia de uma aliança nacional para um expresso e autônomo e, portanto, o moçambique, venha a língua de Macua, falada em Número de Número, norte, “e, portanto, a fúria.
O ministério deu um período de 30 dias para mudar o acrônimo, contando da divulgação desse documento pela instituição da justiça moçambicana.