De acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), 3.569 operacionais, assistidos por 1.200 mídia terrestre estavam no terreno.
Os incêndios mais significativos são os de Sátão (Viseu) e Arganil (COIMBRA), que concentram o maior número de médias, totalizando 1.675 operacionais no solo.
O incêndio em Vila Boa, no município de Sátão, Distrito de Viseu, que começou ao amanhecer na quarta -feira e, no mesmo dia, chegou aos municípios de Sernancelhe (Viseu) e Aguiar da Beira (Guarda), às 08:00, 847, operando no solo, de 28 anos, a 285.
O incêndio de Arganil, lançado na paróquia de Piódão ao amanhecer na quarta -feira, supostamente causado por uma descarga elétrica da tempestade de seca que foi sentida nessa área, mantinha 828 assistida operacional por 290 mídia terrestre.
Já no incêndio lançado em Trancoso, o distrito de Guarda, estava envolvido em 515 na luta contra as chamas, com a ajuda de 178 mídia terrestre, em um incêndio que se espalhou para os municípios de Algodres Fornas, Aguiar Da Beira, Celorico Daira e Sernancelhe.
Ainda no município de Trancoso, um incêndio a partir de quarta-feira em A-Do-Calla mobilizou 52 bombeiros.
Em Serra da Lousã, distrito de Coimbra, o incêndio que começou na quarta -feira mobilizou 290 operacionais, com 87 veículos de combate a incêndio, depois de evoluíram à tarde “com duas frentes” e forçaram a remoção preventiva de 53 pessoas de várias aldeias.
O incêndio que atrai o município de Portalegre, mantido às 08:00 hoje 246 operando assistido por 81 mídia terrestre.
Quanto ao fogo de Cinfães (Viseu), tinha 100 veículos operacionais e 28 no chão.
Esses são os maiores fogos de artifício incluídos pela proteção civil na lista de incêndios rurais em andamento (ainda não dados como dominado/resolução) entre as “ocorrências significativas” chamadas, conforme descrito pela duração ou número de meios envolvidos.
Já dominado, mas ainda ocorrências significativas, o incêndio de Tabuaça (Viseu) tinha 164 e Siarelhos, Vila Real, que consumia a Serra do Alvão, estava no chão.
Portugal está em aviso devido ao risco de incêndio desde 2 de agosto e, nas últimas semanas, desencadeou vários incêndios no norte e no centro do país que consumiram mais da metade dos aproximadamente 75.000 hectares da área queimada este ano.
A situação de alerta foi estendida até domingo, anunciada na quinta -feira, o ministro de Assuntos Internos, Maria Lúcia Amaral, no final de uma visita ao ANEPC.
“Dada a adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dando sinais para desacelerar, o governo se estenderá mais uma vez a situação de alerta até domingo”, anunciou o ministro em declarações aos jornalistas.
Maria Lúcia Amaral enfatizou que todas as restrições e proibições impostas pelo alerta de risco agravado do incêndio são mantidas.