Adérito Gomes confirmou a Lusa que o alarme não soou com base nas informações transmitidas pelos funcionários e garantiu que os extintores do site estivessem trabalhando e fossem carregados nos prazos esperados e obrigatórios.
Paulo Pereira, testemunha do fogo, vive a cerca de 50 metros de casa. Quando ouviu os cães, ele saiu de casa e percebeu o que estava acontecendo, relatando não ouvir nenhum alarme – acabei de ver “The Ladies Shout” e a “fumaça muito negra”.
Ele tentou ajudar e até tirou “três pessoas” das instalações no distrito de Bragança.
Para Lusa, ele disse que tentou apagar o fogo com os extintores de casa, mas dos três em que tomou: “Apenas um funcionou”.
“Os bombeiros chegaram no minuto certo, caso contrário, a tragédia seria ainda maior”, disse o morador.
O incêndio foi mostrado por um curto-circuito em um colchão anti-bebido. O provedor da Casa Santa de Misericórdia de Mirandela disse que, pelas câmeras de vigilância doméstica, que já foram analisadas, foi possível perceber que os colaboradores fizeram os 10 minutos de rodada antes de começar a “fumar sob a porta do quarto”, onde três usuários foram mortos.
Em um período de “20 segundos”, de acordo com Adoreri Gomes, o corredor estava completamente cheio de fumaça e foi quando os funcionários pediram ajuda.
No total, seis idosos, três carbonizados e outros três por inalação de fumaça morreram. Os corpos já foram tirados de casa. Quatro foram ao Instituto de Medicina Forense Mirandela e dois para o Instituto de Medicina Forense Bragança.
Houve 25 lesões, cinco em estado grave, transportadas para os hospitais de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança.
A polícia judicial está investigando o caso e ainda está nas instalações.
Devido à gravidade da situação, o município de Mirandela decretou três dias de luto.