segunda-feira, agosto 4, 2025

Moçambique. Os terroristas reivindicam mais dois ataques e cinco mortos em Cabo Delgado

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A alegação, feita através dos canais de propaganda do Estado Islâmico (IS), diz que em uma vila de Chiúre foi capturada e decapitada quatro pessoas na sexta -feira. No domingo, outra pessoa foi capturada e morta em muitos, também por elementos supostamente pertencentes ao grupo Ahlu-Sunnah Wal Jama`a (ASWJ).

No final da semana passada, o mesmo grupo já havia reivindicado outro ataque a Chiúre, ao sul de Cabo Delgado, e a morte de 18 paramilitares ‘Naparamas’, usando os diferentes armamentos. Nesta mensagem anterior, o grupo extremista reivindicou a morte, neste ataque a Walicha, Chiúre, de 18 elementos dessas milícias locais tradicionais e a destruição de “dezenas de casas” e motorizado.

Os `Naparamas` são paramilitares moçambicanos que surgiram na década de 1980, durante a Guerra Civil, combinando o conhecimento tradicional e os elementos místicos na luta contra os inimigos, agindo na comunidade. Em Cabo Delgado, essas milícias apóiam as Forças de Defesa e Segurança (FDs) a combater os extremistas que operam localmente desde 2017 e causaram mais de um milhão de pessoas deslocadas em toda a província.

Vários distritos de Cabo Delgado, especialmente Chiúre, estão registrando uma atividade crescente por elementos desses grupos nos últimos dias. Na semana passada, os extremistas também afirmam decapitar, em lugares diferentes, você pode ver pelo menos três cristãos moçambicanos.

O Ministro da Defesa Nacional admitiu na quinta -feira em Maputo, preocupação com a onda de novos ataques em Cabo Delgado, acrescentando que as forças de defesa estão no terreno para buscar insurgentes armados.

“Como força de segurança, não estamos satisfeitos com o estado atual, já que os terroristas nos últimos dias tiveram acesso às áreas mais distantes do centro de gravidade que assinamos”, disse o ministro da Defesa Christopher Chume em declarações aos jornalistas.

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Ele acrescentou que as forças de defesa e segurança estão no terreno “para combater os terroristas, buscar terroristas”, reconhecendo que “nem sempre será possível evitar situações como essas”, que ocorrem pelo menos desde 24 de julho no distrito de Chiúre.

Segundo o governante, os últimos ataques causaram cerca de 12.000 pessoas deslocadas, com autoridades locais e organizações da sociedade civil no terreno para já apoiar as vítimas, especialmente para “minimizar o sofrimento da população”.

Além disso, o governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, reconheceu a Lusa, em Pemba, uma recrúcar da atividade desses grupos nos últimos três meses, mais acentuadamente desde o final de junho, a saber, na província do sul, que nos últimos dias causou milhares de desligados, escapar para Chiúre e vizinhança.

Elementos associados ao grupo extremista do Estado Islâmico reivindicaram outro ataque em 24 de julho à vila e à antiga delegacia de Chiúre, também na província do sul de Cabo Delgado, com armas automáticas, trazendo material de seu interior.

As agências humanitárias no solo contam pelo menos 34.000 novos deslocados apenas nos 20 e 25 de julho, devido a novos ataques insurgentes em Cabo Delgado, nos distritos de Chiúre, Ancuabe e Muidumbe.

A maioria dessas pessoas deslocadas agora está concentrada em duas escolas na vila de Chiúre e está recebendo apoio humanitário das Nações Unidas e das autoridades moçambicanas.

Pelo menos 349 pessoas morreram em ataques por grupos extremistas islâmicos no norte de Moçambique em 2024, um aumento de 36% em comparação com o ano anterior, de acordo com um estudo divulgado em fevereiro pelo Centro de Estudos Estratégicos da África (ACSS).

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