“A solução de dois estados é a melhor esperança da humanidade para quebrar o ciclo de violência no Oriente Médio e terminar o conflito, o sofrimento e a fome em Gaza”, disse Albanese durante uma conferência de imprensa, transmitida pela estação de televisão da ABC.
A decisão foi tomada durante uma reunião do Conselho de Ministros do país nesta manhã em Camberra e vem após as críticas a Israel sobre os planos anunciados pelo Gabinete do Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de ocupar a cidade de Gaza.
“A situação em Gaza superou os piores temores do mundo. Havia vidas inocentes demais. O governo israelense continua a desafiar o direito internacional e negando ajuda suficiente, comida e água para pessoas desesperadas (…). É muito mais do que desenhar uma linha de um mapa, trata -se de lançar um salva -vidas para a legalidade de Gaza”, disse albanês.
O primeiro -ministro australiano revelou que, nas últimas semanas, falou sobre o assunto com o presidente francês Emmanuel Macron e seu homólogo britânico Keir Stmerer, entre outros líderes que também anunciaram que reconhecerão a Palestina.
Antes das declarações de Albanese, o primeiro -ministro israelense Benjamin Netanyahu criticou os passos de várias nações ao sentido do reconhecimento da Palestina, classificando -as como “vergonhosas”.
“Deixamos claro que reconheceríamos a Palestina quando contribuísse melhor para o impulso à paz. Setembro é o momento. Quando o mundo diz que isso durou muito tempo. Quando o mundo diz que sofrimento, morte e destruição devem terminar”, disse o ministro das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong.
Camberra mostrou em várias ocasiões sua preocupação com a divisão criada na sociedade australiana como resultado da guerra em Gaza e até criou duas posições especiais para combater o crescente anti -semitismo e islamofobia na nação australiana.