quarta-feira, agosto 13, 2025

Vale Tudo Ator, que está sendo mostrado em Portugal, corre para não pegar na rua

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Em Vale tudosua segunda novela na TV Globo, o ator angolano Licínio Januario, 34, experimentou o assédio público pela primeira vez. E não foi fácil. “Eles estão me chamando de X-9 (dedo duro, ticker ou Chulo). Estou quase pegando na rua”, diz ele, que, no papel de Luciano, trairá Ivan (Renato Góes), seu amigo e chefe da TCA. Depois de se separar de Heleninha (Paolla Oliveira), o galã retomará com Raquel (Taís Araújo) para Odete Roitman Wrath (Debora Bloch).

E quem dará a língua nos dentes sobre o retorno do casal? Luciano, que realmente será chantageado pelo vilão da história para descobrir se Ivan e Raquel estão juntos novamente. No Brasil, o boletim foi ao ar em março. No território Luso, a trama começou a ser mostrada em maio em Globo Portugal.

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Proprietário de um sorriso largo, bem diferente do semblante sempre sério do personagem, Licínio conversou com o Brasil Público, por Videochama, de sua casa em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro. O ator, roteirista, produtor e capoeirista falou como ele pode reconciliar tantas atividades e ainda registrar o remake de Gilberto Braga. E aponta o esporte afro-brasileiro como o motor de sua carreira nas artes, desde que ele chegou ao Brasil há 16 anos.

“A capoeira faz a conexão de todas essas frentes que eu trabalho hoje em dia. Capoeira foi o precursor da minha trajetória artística. O jogo da capoeira é cênico, dançando, cantando. E foi isso que me deu bagagem e fé para mim para passar de engenharia civil para outras habilidades”, ele deixou Angola para ir para a faculdade em Rio de Janeiro. “Eu estava começando a escrever meu TCC (trabalho de conclusão do curso), quando tive que escolher o caminho artístico que já estava caminhando para me sentir contemplado nesta vida”.

Memória do corpo

A estréia no palco foi com o show Homem na rodaem 2012, com o Caboeira Brasil Group. A partir desse momento, Licínio não parou mais. “Foi o despertar de um corpo e memória afetiva que foi armazenada lá. Então eu começo com meus projetos de direitos autorais. Vi a necessidade de permear o que estava sendo produzido, especialmente pela comunidade negra, e trago essa aparência também”, diz ele.

O ator Licínio Januario está no elenco do filme que venceu o prêmio “The Secret Agent” com Wagner Moura Divulgação

Bem nos primeiros direitos autorais, Todo menino é um reiem 2015, ele ganhou o prêmio de melhor ator no 19º Festival de Teatro do Rio de Janeiro. “O texto também competiu”, ele está orgulhoso. “Foi a confirmação de que eu estava no caminho certo. Foi a confirmação da importância de confiar em minha essência, meu corpo negro africano, aos olhos daqueles que vivem, mas não nasceu no Brasil. Isso também me deu bagagem ao mercado para me ver”, diz ele.

Depois Segundo solpor João Emanuel Carneiro, em 2018, Licínio fez um teste para se juntar ao elenco de Vale tudo. Ele foi citado para viver os personagens Olavo (Ricardo Teodoro), que faz um quadrinho duplo com Caesar (Cauã Reymond), e Sardinha (Lucas Leto), fiel escudeiro de Solange (Alice Wegmann). Mas ele estava com o papel de Luciano, que tem crescido durante todo o trabalho.

“É muito engraçado, porque Renato e eu (Góes) realizamos um filme em 2023, chamados O homem de ourode Mauro Lima, que deve ir ao festival do Rio em outubro. Eu faço um carioca, um patife, que interpreta a capoeira ”, celebra Licínio, referindo -se ao longa -metragem estrelado por Góes, sobre o policial Mariel, que se tornou líder do esquadrão da morte.

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Licínio também participou de O agente secretode Kleber Mendonça FILHO, que, no Festival de Cannes 2025, deu a Wagner Moura o prêmio de Melhor Ator e Mendonça, o melhor diretor. O thriller político aprovou na década de 1970 estréia no Brasil em novembro. O artista também está no elenco de 100 diasde Carlos Saldanha, um filme sobre o navegador brasileiro Amyr Klink, que deve ser lançado este ano.

Na TV, entre as notícias, aparecerá em Sangue vermelhoA série de fantasia e terror da Globoplay sobre vampiros e lobisomens programados para ser lançada até o final do ano.

Importância da TV

O ator reconhece a importância de agir em um enredo icônico como Vale tudoque foi muito bem -sucedido pela primeira vez em 1988. “Aprendi que seria algo que seria um diferencial em minha carreira, minha vida. Sou capaz de estudar, cometer erros, ver atores gigantes em cena e entender como o público reage”, ele levou os rebocadores de Tielers para trair a confiança de Ivan. “Meu Deus no céu! Com Luciano, coloquei os pés na rua e a multidão confunde a vida real com a ficção. Eu digo: ‘Acalme -me, não tenho nada a ver com esse cara.” Mas é interessante experimentar “, diz ele.

O ator angolano foi ao Brasil para estudar, mas acabou após sua carreira artística. Divulgação

Ele destaca o peso que é para um artista angolano fazer uma novela nobre da maior estação do Brasil. Desde um menino, Licínio está no drama televisivo brasileiro. “Os romances fazem parte da minha vida diária. Assim como eu, há muitos angolanos que querem trabalhar na TV. Então, de alguma forma, estou dizendo a eles que é um possível lugar para alcançar”, diz ele.

No entanto, em 2018, depois Segundo solo intérprete enfrentou uma depressão ao se mudar para São Paulo por trás de novas oportunidades. “Foram três anos de estresse. No Rio, eu já tinha meu modus operandi. Lá, tive que começar de novo e São Paulo é outra coisa, é outra época”, observa ele.

Por causa do forte desgaste emocional, o ator ganhou 20 kg (de 69 saltou para 89 kg) durante esse período. “Eu estava no mundo corporativo, assim como Luciano no TCA, mas em um produtor. Foi o estresse de criar projetos para apresentar as marcas. Mas eu só ganhei resposta negativa e tendo que pagar aluguel”, lembra ele.

Preconceito

Foi quando Licínio começou a correr e se mudou para a Bahia. “Chegou um momento em que eu disse: ‘Vou redefinir tudo.’ Fui a Salvador, perdi peso, voltei para a capoeira e reiniciei como artista.

O ator, que viveu em Cidade de Deus, no oeste da cidade, e lutou em bares e albergues, não escapou do preconceito. Mas ele jura que nada o abalou.

“Nós saímos de uma situação de guerra, isso é inevitável para qualquer angolano, para a maioria dos africanos. Então, acho que já me preparei para certos confrontos. Um corpo negro não tem como escapar das armadilhas sociais. Mas, ao mesmo tempo, eu sempre que eu me devolverei. enfatiza.

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