quarta-feira, agosto 13, 2025

ONG pede à China que esclareça o paradeiro do advogado desaparecido desde 2017

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Segundo Chrd, o GAO não é visto desde 13 de agosto de 2017, quando tentou escapar da vigilância que esteve sujeito na província central de Shaanxi, com a ajuda de ativistas.

A ONG indicou que o advogado foi preso por agentes que se acredita serem de Pequim e Shaanxi e, desde então, as autoridades não reconheceram oficialmente sua custódia.

Gao, que nos anos 90 defendeu membros de comunidades religiosas, vítimas de corrupção e casos relacionados à liberdade de expressão, começaram a ser alvo de medidas punitivas em 2005, quando seu cargo terminou e perdeu sua licença para se exercitar, informou a organização.

Em 2006, ele foi condenado por um tribunal de Pequim a três anos de prisão, com sentença suspensa e cinco anos de liberdade condicional, por “incitar a subversão do poder do Estado”.

Entre 2007 e 2010, o GAO foi alvo de vários desaparecimentos forçados pelas autoridades de Pequim e Shaanxi, de acordo com Chrd.

Em 2011, um tribunal revogou a liberdade condicional e enviou -a à prisão para cumprir a sentença original, após o que ele foi colocado em prisão domiciliar em Shaanxi, onde, de acordo com a ONG, ele não teve acesso adequado aos cuidados médicos, apesar dos problemas de saúde resultantes do encarceramento.

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“As autoridades chinesas têm uma obrigação legal de esclarecer o paradeiro, o bem-estar e a situação do GAO”, disse Sophie Richardson, executiva do CHRD Codirers.

A organização lembrou que, em 2017, o governo chinês relatou especialistas independentes da ONU de que o desaparecimento de Gao estava sob investigação policial.

“Minha família esgotou todas as maneiras e recursos possíveis, mas permanecemos sem nenhuma informação sobre seu paradeiro”, disse sua esposa, Geng, ele, apelando para “continuar a procurar Gao”, como prova de “coragem e capacidade de defender esta última linha de defesa da justiça”, de acordo com a declaração da ONG.

O Reino Unido, a Suíça e os Estados Unidos, assim como a União Europeia, levantaram o caso no Conselho de Direitos Humanos da ONU em várias ocasiões desde 2018, sem que Pequim tenha fornecido informações sobre o paradeiro do advogado.

Jpi // cad

Lusa/final

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