A detenção, a primeira ligada ao suposto ataque, ocorreu na província de Rimini (centro) por guardas militares, com base em um mandado de prisão europeu emitido pelo Tribunal Federal em 18 de agosto, informou o GBA em comunicado.
O detido é suspeito de causar uma explosão, destruição de infraestrutura e sabotagem contrária à Constituição com base no artigo 88 do Código Penal Alemão.
O GBA assumiu que o homem fazia parte de um grupo de pessoas que, em setembro de 2022, colocaram explosivos nos oleodutos Nord Stream 1 e 2 no Mar Báltico, perto da ilha de Bornal sueca.
O detido foi um dos coordenadores da operação, de acordo com a investigação.
Embora até agora alguns detalhes dos eventos tenham sido divulgados, esta é a primeira vez que o GBA fornece publicamente dados de casos, que o governo alemão também não deseja comentar nos últimos anos.
O promotor disse que acreditava que o grupo de sabotadores usava um iate de velas que se afastou do porto alemão de Rostock e havia sido anteriormente fretado por intermediários com documentos de identidade falsificados, de acordo com a mesma nota.
O detido comparecerá perante o juiz do Tribunal Federal de Justiça assim que for entregue pelas autoridades alemãs, acrescentou o GBA.
De acordo com as fugas de informações publicadas nos últimos anos pela imprensa alemã, o promotor acredita que um grupo de cidadãos ucranianos com conexões com o exército ucraniano está por trás do ato de sabotagem, embora não saiba até que ponto o governo de Kiev estava ciente da operação.
A explosão em 26 de setembro de 2022 deixou um dos oleodutos inutilizáveis e causou sérios danos ao segundo.
O gás não passou por nenhum dos oleodutos no momento do ataque, pois o Nord Stream 2 nunca foi inaugurado e, através da Nord Stream 1, a empresa estatal russa Gazprom interrompeu o suprimento de gás para a Alemanha em pouco tempo.
O ataque, que ocorreu em um contexto de uma crise energética desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, desencadeou uma série de especulações sobre o autor.