segunda-feira, agosto 25, 2025

Ninguém deve morrer em uma arena

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Ele morreu nesta semana, apenas 22 anos, um jovem dobrado colhido por um touro durante um show tauromacico.

A tragédia foi amplamente relatada e, como sempre nesses casos, muitas pessoas voltaram os olhos para aqueles que se opõem à tauromaquia, como o animal, esperando por qualquer tipo de reação de alegria. Nada mais longe da realidade. De fato, quando alguém morre em uma arena, mesmo que seja alguém que escolheu estar lá, sentimos com precisão o que qualquer pessoa sensata e empática sentiria: tristeza. Pena.

Sentimos a tristeza de saber que mais uma vida foi interrompida absolutamente desnecessária. Lamentamos saber que há pais que perderam um filho. Que existem amigos que perderam um companheiro. Que existe uma comunidade inteira que chora. E tudo isso por quê? Porque ainda existe, no século XXI, mostra que glorificar a violência, o sofrimento e o risco como se fossem a herança que não pode ser questionada. Porque ainda existe uma insistência em manter tradições absolutamente anacrônicas que colocam em risco a vida humana e que infligem sofrimento atroz a animais sencientes.

Este não é um caso isolado. Tauromaquia, tanto em Portugal quanto em outros países onde ainda é legal, tem muitas vítimas humanas. Pessoas que foram marcadas para sempre, física e emocionalmente. Os jovens que viram suas vidas transformados por ferimentos graves, com consequências permanentes. Famílias que vivem com uma dor que não desaparece. Não faz sentido!

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Tauromaquia é, por definição, um exercício de violência. Mesmo quando os humanos envolvidos o fazem por opção, e mesmo quando o assumem como parte de uma tradição que afirmam amar, o contexto permanece violento. Alguns optam por estar lá, outros não. Mas, no entanto, nenhum ser deve ser exposto à dor, humilhação ou morte por entretenimento.

Sabe -se, no entanto, que essa não era a única morte humana naquela sala. Um espectador, vendo “The Colhited”, terá sido muito sentido, o que levou à morte. Nada disso é inevitável. Nada disso pode ser normalizado.

E, por mais que as justificativas mastigadas da cultura e tradição populares sejam repetidas, nenhuma pode apagar o essencial: é possível optar por não perpetuar a violência. É possível e é urgente.

Quem continua a alimentar esse programa, essa mortalidade, a quem as práticas, a quem ela promove, a quem aplaude, é essa pergunta: essa é sua diversão realmente vale a pena?

A resposta está em toda vida perdida, humana ou não humana.

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