domingo, maio 25, 2025

Missões protestantes conseguiram os hinos que cantaram a luta em Moçambique

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Antes da independência, aqueles que procuravam ouvir a audição das emissões de rádio de “The Voice of Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique]”, Denunciando -se da Tanzânia e da Zâmbia, ele encontraria em seu genérico os” povos oprimidos da Avante “, Lusa Marco Roque de Freitas, etnomusicologista da Nova Universidade de Lisboa, autor de” A construção sonora de Moçambique “.

Este é um dos muitos “hinos revolucionários” criados durante a luta de libertação e no período de transição, 21 dos quais foram registrados para a posteridade em um vinil duplo, registrado nos estúdios do Radio Clube de Moçambique cinco dias antes da proclamação da independência, em 25 de junho de 1975, e com o objetivo de ser transmitido a esse dia.

Esses hinos constituíam o primeiro objeto cultural de Moçambique Independent, disse o investigador.

According to Marco Roque de Freitas, the vinyl materialized hymns created in Tanzania during the liberation struggle and others already developed in the transition process, being a part of a wider repertoire of songs that were so sung in the Frelimo liberated areas and in the military bases, where the choral singing was part of the daily life, as well as political prisoners in their cells, with the melodies of some guards of the guards of some guards regime colonial e deixando outros “raivosos”.

Embora existam alguns hinos com um ritmo marcial que apontaram para o contexto da luta de libertação, os trabalhos publicados têm fortes influências da música religiosa, especificamente a prática do coral protestante, disse a pesquisadora Marco Roque de Freitas à LUSA, que escreveu um artigo científico no qual ele analisa essas obras.

Não obstante a música religiosa, ele foi fortemente ostracizado após a independência -o primeiro presidente moçambicano, Samora Machel, até protestou no rádio a passagem de músicas que diziam “Deus, Deus, que” -ela está intrinsecamente ligada à paisagem sonora que canta a luta da libertação.

Para entender esse relacionamento, de acordo com Marco Roque de Freitas, é necessário recuar até o século XIX e a Conferência de Berlim que estipulava o respeito pela liberdade religiosa na África, que levou a um aumento na presença de missões metodistas, episcopais e presbiterianas que já estavam em Moçambique.

Segundo o pesquisador, esses missionários, em particular a missão suíça presbiteriana, criados no final do século XIX, também desempenharam um papel na disseminação de princípios de liberdade e igualdade, com Eduardo Mondlane, primeiro presidente da Frelimo, a ter iniciado sua formação nessa missão.

Para o etnomusicologista, os hinos revolucionários do So So -chamados surgem de uma adaptação e assimilação ao diário moçambicano de repertórios religiosos ensinados nas igrejas.

“Os hinos têm uma matriz completamente religiosa. Se eles começarem a aprender pouco para olhar para um missal e cantar, eles rapidamente começam a imitar essa experiência musical e adaptar a música. Em alguns casos, quase podemos mudar a palavra Frelimo ou Samora Machel para Deus ou Jesus e passar para um hino religioso”.

O tipo de coro e a maneira como eles cantam também são de todas as músicas protestantes, a estrutura mais presente a questionar, muito comum nas celebrações católicas.

Se em missa diz “Deus está com você” e se Ele responder “Ele está entre nós”, no “hino da mulher moçambicana”, quando o maiúsculo pergunta “quem é isso?”, As vozes restantes respondem: “Aquele que mobiliza e organiza nosso povo”.

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Os hinos também entenderam que a luta não era contra um povo, mas contra um regime, que tinha nomes e figuras, que eventualmente memorizariam por aqueles que ouviram essas músicas.

Samora Machel Júnior quando criança, filho do primeiro presidente moçambicano, estava na Itália e, encontrando um jovem chamado Caetano, virou -se para ele e o questionou: “Você está matando nosso povo em Moçambique? Olha, vamos te matar agora”.

A história recuperada por Marco Roque de Freitas é contada por Deolinda Guezimane, o primeiro secretário geral da organização de mulheres moçambicanas, que se lembra de que eles tiveram que explicar à família jovem de Caetano que os filhos em seu país por causa de músicas revolucionárias conheciam certos nomes como Salazar e Marcelo Caetano.

With a very high illiteracy at the time of independence (93% of the population was illiterate), the hymns were a repertoire that traveled from mouth to mouth, with the practice of choral singing to transport the values ​​​​promoted by the Liberation Front, but also, in the transition, to explain the meaning of days that would be national holidays – the beginning of the Liberation struggle (September 25), the day of the 25th of June (25) Mozambican woman (7 de abril).

Para Frelimo, os hinos também ajudaram a marcar sua narrativa sobre os eventos -“quase como um jornal” -como “Frelimo A Yina Mwisho”, cantada na linguagem Shimakonde e relata “reacionários”, incluindo Joana Simeão, Kavandame e Simango, acusado de estar em uma pista com as autoridades coloniais, notar o The Theatame e o Simango, acusado de estar em uma plotagem com as autoridades coloniais, nota

Após a independência, os textos foram impressos nos jornais e a Samora Machel considerou que todos os moçambicanos deveriam saber como cantá -los. Aliás, o primeiro presidente de Moçambique se ajudaria “Ife Ana Frelimo” (um hino não gravado no vinil), quando percebeu que a atenção de seu público dispersou durante os longos comícios, disse o investigador.

Sua presença pós-independência era tão evidente que até os filhos da tenra idade os conheciam.

Um ex -professor em Moçambique, entrevistado por Marco Roque de Freitas, diz que sua filha, ainda no infantil, “já conhecia os hinos de cor”, alguns cantados em idiomas locais.

Com a morte de Samora Machel e a entrada do Fundo Monetário Internacional, desde 1987, os hinos se tornaram prova de sonhos que não se concretizaram e não eram mais ensinados na escola ou cantados em fábricas.

Dada a dificuldade de separar Frelimo como um movimento de luta e o partido político que emana, o relacionamento das pessoas com os hinos é difícil hoje.

“Esses hinos devem pertencer a um capital comum, uma história comum da libertação do país, mas estão associados ao partido Frelimo que, em um contexto multipartidário, se torna complexo”, diz Marco Roque de Freitas.

No artigo científico que escreve sobre os hinos, Marco Roque de Freitas lembra que, para alguns moçambicanos, foi nessa transição do socialismo para o capitalismo que o novo homem que prometeu que as músicas morreram.

“Para outros, ele nem nasceu, tendo definido na incubadora de idéias e utopias”, concluiu.

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