quarta-feira, julho 9, 2025

O aborto aumentou 5,5% no ano passado. Esperando mais do que o previsto pela lei em 28% dos casos

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Entre 2023 e 15 de maio de 2025, a entidade reguladora da saúde (ERS) recebeu 37 queixas relacionadas a supostas restrições no acesso a interrupção voluntária da gravidez (IVG), prevista por lei, por vontade de mulher até 10 semanas de gestação. Como conseqüência, 78 instruções foram emitidas e três procedimentos ofensivos foram abertos. Os dados coletados pelo ERS com a Diretoria Geral de Saúde (DGS) indicam que no ano passado o prazo entre o pedido de consulta prévia e sua realização não foi cumprida em 28% das situações. Em 2024, foram realizados 17.807 IVG, o que representa um aumento de 5,5% em relação ao ano anterior.

As informações agora divulgadas pela ERS resultam do processo de monitoramento da IVG, que começou em 2023, após notícias públicas de que algumas mulheres não seriam capazes de realizar o procedimento para restrições encontradas com unidades hospitalares que deveriam responder a elas. A partir das queixas recebidas, as instruções foram emitidas e os processos de ofensa abertos, e estes estão diretamente relacionados à “violação das regras relacionadas ao acesso aos cuidados de saúde”, mais especificamente de normas que visam “garantir e estar em conformidade com os usuários acesso aos cuidados de saúde em estabelecimentos públicos”.

Apesar das sanções aplicadas, os dados da DG compilados pela ERS apontam para a continuidade da violação do prazo em várias situações.

A nota informativa afirma que, apesar de qualquer reorganização dos serviços, o número de estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (NHS) em que a IVG é realizada: 30 oficiais, outro oficialmente reconhecido e manutenção de protocolos com essas unidades SNS, a Clínica Arcos. Os 17.807 IVG realizados no ano passado representam um aumento de 13% em comparação com 2022.

Entre 2022 e 2024, o período analisado, a maioria dos IVGs foi realizada em estabelecimentos oficiais (67,2%), onde o método mais comum é o medicamento – em 2024, 97,7% das intervenções foram feitas por esse método. Por oposição, nos arcos, o método cirúrgico continua sendo o mais comum, embora tenha diminuído e substituído pelo medicamento. Em 2022, 95,3% dos IVGs foram realizados pelo método cirúrgico, uma porcentagem que desceu para 64,7% no ano passado.

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28% ainda fora dos termos

No que diz respeito à conformidade com os prazos, a ERS diz que, em média, em 2024 ainda havia 28,1% dos casos em que o prazo legal de cinco dias entre o pedido de marcação de consulta anterior e sua realização não estava sendo cumprida em estabelecimentos oficiais, um ligeiro aumento em relação ao ano anterior, quando esse percentual foi de 26,7%. Na clínica dos ARCs, essa falha praticamente não tem expressão, localizada em 0,2% dos casos.

Apesar desses padrões, analisando a generalidade dos IVGs realizados no ano passado, a ERS conclui que o tempo médio de espera entre o pedido de marcação da consulta anterior e sua realização foi de 2,8 dias (foi de 2,9 em 2022 e 2,7 em 2023), apenas em cinco dias. Essa média é distinta nos dois tipos de estabelecimentos analisados ​​nos policiais, foram quatro dias, enquanto estava na clínica dos arcos que aponta para a marcação da consulta no mesmo dia da ordem, com a média localizada dentro de 0,3 dias.

Outra situação em que uma possível não conformidade foi detectada não é mais presa com atrasos, mas com velocidade excessiva. A lei estabelece que há um período de reflexão de pelo menos três dias, após a consulta anterior, mas os dados da DG indicam que entre 2022 e 2024, 13.596 IVG foram realizados nos quais o tempo passou entre a consulta anterior e o procedimento foi “igual ou inferior a três dias a serem observados nos estabelecimentos oficiais dos NHs”. Esse número é equivalente a 27,5% do total de IVGs mantidos na época.

Em geral, de acordo com o ERS, o tempo médio decorrido entre a consulta prévia e a IVG foi, em 2024, 6,7 dias – 6,8 em estabelecimentos oficiais, uma ligeira escalada no ano anterior (6,3) e 6,4 dias na clínica dos ARCs.

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