domingo, julho 27, 2025

O livro revela histórias sobre a magia do Circus Cearense e Gains Apresentation em Portugal

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Os artigos da equipe pública do Brasil estão escritos na variante de idioma português usado no Brasil.

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A magia do circo está na ira do palhaço, quando ele implica que ele cometeu uma bagunça, no “deslizamento” do trapezista a 10 metros do chão, que ele ensaia exaustivamente para deixar o público com suspensão e também no sorriso inocente da criança que assiste tudo isso pela primeira vez. Esses momentos que são armazenados na memória e um tipo de manual de gerenciamento para leigos em festivais fazem parte do livro Festival Internacional de Circus Circus – 10 anos: Um tempo para falar sobre um circoque será lançado nesta quinta -feira (06/05), às 19h, em Bartô do Chapitô, Costa do Castelo, em Lisboa.

O trabalho é classificado pelos autores como resistência, mas também, como uma celebração muito bem documentada, da primeira década do festival, que, todos os anos, reúne no estado de Ceará, nordeste do Brasil, milhares de artistas, produtores, empresários e pessoas de todas as idades e aulas sociais.

Os desafios, realizações, lágrimas, afetos e lembranças foram escritos por produtores, pesquisadores e artistas como Gizé Diogenes, Camila Guerra, Ana Vieira e Mestre Crio Brasil. Para o Brasil Público, Ana Vieira, Thyago Ribeiro e Camila Guerra abriram seus corações para falar sobre a emoção de lançar o livro na Europa e, especificamente, em Portugal.

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Ana Vieira, mestre em sociologia, coordenador de treinamento de festivais e um dos organizadores do livro, é diretamente: “Magia de circo está em dois pilares; superando e resiliência. Os pesquisadores lidam todos os anos, com artistas de circo de tela, uma arte que resiste às modernidades”. Às vezes, ela acrescenta, as condições de trabalho desses profissionais são precárias, mas “mas eles transformam as dificuldades de um acordo diário em um show”.

Outro aspecto destacado por ANA acontece no festival todos os anos: a troca de idéias entre artistas de circo de vários estados e países brasileiros, como Argentina, Colômbia e Portugal. “Temos os aspectos de pesquisa, treinamento e informação e eles valorizam a melhoria. Essa é uma maneira de gerar renda para o circo, combater a desinformação e a falta de acesso ao conhecimento”, comenta.

Quando ele fala sobre o livro, ela não pensa duas vezes e dispara: “É uma ótima leitura para produtores culturais de neófitos, porque nele são todas as dicas para organizar um festival”. Segundo ele, aqueles interessados ​​que desejam se aprofundar na área encontrarão o caminho das pedras já desenhadas e prontas para serem seguidas, com dicas sobre a concepção de idéia, planejamento, antes, o durante e a produção após a produção, a arrecadação de fundos e muito mais. O processo detalhado de gerenciar um festival.

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Atenção aos artistas e ao público

Thyago Ribeiro, um dos coordenadores do festival, diz que a idéia do livro veio quando o gerente e produtor cultural de Ceará, Gizia Diogenes, encontrou, depois de décadas no ambiente cultural, que não havia políticas públicas destinadas ao circo exclusivamente. E então Gizé concebeu o festival para conhecer os desejos dos artistas e do público.

A primeira edição ocorreu em 2014, em Fortaleza e, imediatamente, teve artistas de Ceará, de outros estados brasileiros e de vários países. Hoje, o festival faz parte da cartografia afetiva e artística de várias cidades do interior do estado. “O evento tem essa amplitude por causa da internacionalização de suas ações. Ele traz artistas de fora, estabelece redes de criação e trabalho entre artistas. E o livro vem para celebrar essa trajetória e documentar todo esse trabalho. Para que possamos levar as memórias dos autores do livro a outros artistas”, diz Thyago, Thyago,

Todos os anos, o evento, que ocorre em todo o interior de Ceará, realiza mais de 100 ações, entre formações, reuniões, seminários e palestras. E tudo livre e aberto à comunidade. “Franchizamos acesso a toda a cadeia criativa da arte e também a todos os interessados ​​em nosso trabalho. Isso democratiza a arte, porque a informação é uma forma importante de acesso à cultura para todos”, acrescenta o coordenador.

Opção para Portugal

O livro já foi lançado no Brasil, primeiro, na última edição do Circus Festival, em novembro de 2024, em Fortaleza, após o 5º Seminário Internacional de Circus, a Universidade de Campinas (Unicamp) e o Circus Memory Center (Plown Museum) em São Paulo.

E por que o trabalho está sendo lançado em terras portuguesas? “Chegamos a fazer uma visita técnica nas escolas de circo na Europa e escolhemos Portugal por ser irmão no Brasil, temos o mesmo idioma e uma história comum. Estamos visitando Chapitô, um dos mais antigos escolas européias de circo e, portanto, é nosso primeiro lançamento na Europa”, diz Camila Guerra, coordenador de festivais.

O festival, nos últimos 10 anos, foi realizado com recursos públicos municipais, estaduais e federais. A propósito, nos últimos anos, as políticas públicas culturais foram vistas mais estrategicamente, o que significa que o setor passa por um momento de apreciação, de acordo com Camila. “O livro é tudo isso: a celebração da democratização do acesso à arte e a formação do público com interesse em consumir produtos criados em nosso trabalho de economia e cultura criativa”, conclui.

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