Paz: uma arte que traz um abraço de solidariedade
Quando parte da humanidade está queimando entre guerras cruciais e uma indiferença que dói, é importante olhar para muitas obras de arte Palomas Por Pablo Picasso, por exemplo, e nos perguntamos quantas vezes a produção artística seguiu o curso da intervenção em nome das causas do cuidado e do compromisso social. Bem, eles eram imensos.
Através do testemunho sem fim que vem nos dando ao longo dos séculos, é certo que na cultura e nas artes percebem mil subtemas em defesa de paz, diálogo inclusivo, ecumenismo plausível e até refutando exclusões xenofóbicas.
Após esta trilha imaginária diversificada, um dia será escrito na visão do “outro” no campo da história da arte: ciganos, escravos, manumivas, mendigos, párias, doentes, cativos, excluídos, ““outros”…
E tudo começa, é claro, com a defesa da paz, esse valor absoluto. A guerra sempre produz outras guerras. E é sempre um enorme retiro civilizacional. Vivemos na Europa da barriga completa, neste momento, na hora das escolhas. Eu sou quem argumenta que as pessoas precisam enfrentar a lógica belicista com o que é em sua essência: negócios, ganância, ódio a outros, anti -cultura máxima, lucro sem freios à custa da miséria.
As diferenças entre as classes se resumem a quatro palavras: “Os pobres cheiram mal”, dizem aqueles que se julgam superiores em sua cor e identidade em grupo. A frase é devida a George Orwell em 1936 no livro O caminho para o píer de Wigancomo foi lembrado por dias em público por Tiago Ramalho. Sim, o cheiro pode ser a face visível de todos os preconceitos (espere por As políticas do cheirotese de um professor de Cambridge, Ally Louks, sobre o assunto). Para dizer de ““cheiro”o ““nosso”e ““cheiro”o ““outros”aquele que levanta ódio, exclusão, xenofobia e, no extremo, etnocídeos e guerras mortais?
A essa luz, admiraremos o Palomas De Picasso, as alegorias à paz em outro momento em que se tornou a primeira das prioridades. Não apenas como um exercício artístico, mas como um lema inspirador para uma oposição imperativa.
Victor Serrão, Santarém
Como os estados governam?
A ideologia dominante é baseada em suposições dificilmente questionáveis. Eles são objeto de uma crença tácita. Os países do Oriente Médio são principalmente emirados ou monarquias, sem vislumbre do que é considerado “democracia” ou “república”, apoiado por tradições feudais.
Não vale a pena mencionar o que eles são. Alguns são até resorts turísticos, lugares para campeonatos mundiais. Curiosamente, em alguns desses estados, existem concessões para a base militar dos EUA. Entende -se, é o gás e o petróleo que enriquecem a terra árida o máximo possível. Isso está chegando a apontar que Israel tem um regime democrático, mas tragicamente ressusculoso em enviar o povo palestino em ostracismo cruel. Um povo ou estado que envia ou escrava outras pessoas não é livre. Para o tiro final, por que o estigma foi lançado obsessivamente contra o Irã, a República Islâmica, depreciada como ““teocracia ”, ou como um país de ““aiatollahs”? O modelo ocidental teve diversas opções. O Vaticano é uma teocracia. Por exemplo, o Reino Unido é uma democracia monárquica na qual o rei é o chefe da Igreja Anglicana. Então?
José Manuel Jara, Lisboa
Curso de Medicina Algarve
As notícias da demissão da Comissão do Curso e do Conselho da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade de Algarve não são surpresa. Eu fui o primeiro diretor deste curso, inovador, não apenas em Portugal, mas também em toda a Europa, e vejo com imensa tristeza o desmoronamento de um projeto promissor para o país e para o Algarve em particular. Como uma condição de professor emérito por 12 anos, avisei repetidamente sobre o desastre em potencial para aumentar o número de estudantes sem ser acompanhado por um aumento proporcional no número de professores. Mas o reitor atual estava faltando uma visão clara e informada da maneira como a qualidade do treinamento de futuros médicos pode ser garantida, insistindo no aumento do número de admissões de novos alunos, mas tendo bloqueado sistematicamente ou atrasado a abertura de concursos de ensino. Os municípios da Algarve contribuíram financeiramente para aumentar o corpo docente e, nesse período de crise, é importante ser público à medida que esse financiamento foi aplicado.
José Ponte, Olhão