Em um comunicado, a associação considera que “o estádio de entropia organizacional” chegou e que “o sistema prisional não pode suportar” o “distúrbio e a aleatoriedade da gestão” dos serviços.
“Desorientação, inércia e indecisão, e ausência de proatividade, causarão desgraça”, diz ASCCGP, acrescentando que “não será capaz de imputar negligência e responsabilidade aos trabalhadores, mas ao Estado”.
“Chega de invocar as violações” usuais “dos deveres e da falta de cuidado, quando são inequivocamente os primeiros a não ser protegidos da existência de recursos, promovendo conscientemente o contexto da prisão atual”, diz o sindicato.
A ASCCGP chama os trabalhadores na carreira da cabeça da Guarda da Prisional para atacar em duas semanas, acrescentando que “os serviços mínimos prestados” na lei serão garantidos.
A greve visa, além daqueles, para protestar “contra a falta de segurança nos estabelecimentos prisionais”, “a obsessão do DGRSP (Direção-Geral para a reinserção e serviços prisionais) na realização dos passos” e na “inércia do governo para promover medidas de atratividade para a profissão”.
O ASCCGP também pede o “pagamento imediato do suplemento de segurança da prisão (evitado desde janeiro de 2014) a todos que realizam equipes de líderes de equipe” e que a profissão é classificada como “desgaste rápido”.
Desde a fuga de cinco prisioneiros da cadeia de alta segurança Vale de Jewish em setembro de 2024, que questões de segurança nas prisões estão em discussão, o episódio foi motivado pela renúncia do então diretor geral de reinserção e serviços prisionais e auditorias às prisões por ordem de justiça, Rita Alarcão Júce.
Os guardas da prisão insistiram que a falta de funcionários comprometeu a segurança das prisões.
Falando a Lusa no Dia da Guarda da Prisão, em 27 de junho, o Presidente da União Nacional da Guarda da Prisão, Frederico Morais, expressou preocupação com a situação de insegurança e degradação nas prisões, mas disse que tinha “total confiança” no Ministro da Justiça para resolvê -los.