Tanta barulho por nada!
Comentários de comunicação sobre o início do julgamento de José Sécrates, após 14 anos de manobras dilatórias permitidas pela lei portuguesa, a única na Europa com códigos legais que autorizam quem é rico em comprar os serviços de advogados especialistas que pretendem prescrever as acusações são ricas.
Todo mundo diz que é necessário mudar a lei, o que é permissivo para essas manobras dilatórias perversas por Rich acusado. O último a declarar que foi Marques Mendes, um político por mais de quatro décadas no Ribalta e um membro de vários governos. E, no entanto, nem ele nem nenhum político, primeiro -ministro ou ministro da Justiça, jamais tentaram na prática apresentar um projeto para correção com essa legislação perversa. É que, entre os políticos, existem advogados famosos de escritórios que ganham muito dinheiro com os recursos dilatórios de seus ricos clientes. Portanto, para defender o saco de salão Dos advogados, nada é feito e muito arrependimentos por nossa má sorte de ver um julgamento adiado por 14 anos.
É um exemplo triste da hipocrisia de décadas dos governantes e da classe política nacional sobre essa questão. Não esquecemos que os advogados são uma parte significativa dos políticos no ativo. Quem nos salvará desse imbróglio sendo tão poderosos adversários da mudança de lei?
Artur Águas, Porto
Teletrabalho
Houve uma preocupação crescente com os trabalhadores de teletrabalho, confirmados pelas notícias publicadas na edição de 3 de julho de 2025, sobre o aumento das convenções que regulam o direito de proteger os tempos de descanso, compensação financeira etc. Em Portugal, no primeiro trimestre de 2025, cerca de 21% da população empregada foi de telões. Os 79%restantes, não apenas, mas a maioria deles não tem oportunidade de escolher entre o trabalho de face -face ou teletrabalho, mas não vislumbram nenhuma proteção relacionada a: agendar rigidez; Custos de viagem em transporte público ou diesel; Tempo gasto no trânsito; e dificuldade em conciliar horários e vida familiar.
Sugiro, pelo menos, uma convenção que proteja os trabalhadores em um regime exclusivo e não opcional, para apontar medidas como o aumento nos dias de férias e compensação compensatória. O teletrabalho registrou uma tendência de crescimento. Por que também vai?
Maria Rodrigues, Lisboa
A solução errada para um problema sério
O Parlamento discutiu ontem a emenda à lei de nacionalidade do governo. O ministro da Presidência pensa que aumentar o tempo da residência para dobrar reduzirá o fluxo de imigração. Algo que não funcionou em nenhum dos outros países que têm dez anos de residência mínima, como a Itália ou a Suíça. Parece que o governo quer curar o pé direito amputando a esquerda.
Essa medida não diminuirá a entrada ilegal de imigrantes e simplesmente criará apenas mais discriminação entre cidadãos e residentes. Parece que o único resultado direto dessa medida será reduzir o número de eleitores nascidos no exterior para as próximas eleições, o que parece ser um pouco discriminatório.
Santiago Rodriguez, Sintra
Vergonha
Às vezes acontece comigo, e acho que não é um único caso, sentindo -me envergonhado por algo que eles me dizem ou que eu assisto, mesmo que não seja nada para mim ou para mim. E isso aconteceu comigo com muita frequência nos últimos tempos, quando eu leio ou vejo notícias do meu país, “minha” Europa e o ““Primo ”americano.
O queixo com surpresa cai e o sentimento de vergonha cresce quando vejo Mark Rutte, metaforicamente, dobrando a espinha no chão e, de joelhos, virou -se para Trump, lambendo suas botas com uma subserviência que envergonha qualquer europeu que ainda tenha a coluna certa. E dizer também a partir desta união que já perdeu toda a dignidade ao assobiar para o lado e fechar os olhos para não ver os crimes que o regime israelense cometeu diariamente em Gaza. O mesmo para o meu país, que ainda não ganhou a coragem de condenar os crimes do regime de Netanyahu e reconhecer o estado palestino (…). Vergonha, todos os dias mais vergonha, é o que sinto.
Jorge Mónica, parede